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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dilma reúne aliados e repisa a comparação Lula-FHC


Um dia depois de ter sido empurrada pelas urnas para um segundo turno que considerava improvável, Dilma Rousseff reuniu sua tropa.


Numa entrevista, exibiu os governadores e congressistas eleitos pelos partidos que integram sua coligação. Festejou-os.

Antes de se submeter à inquirição dos repórteres, a candidata fez uma espécie de pronunciamento (assista lá no alto).

Disse que representa “um processo de transformação do Brasil”. Declarou-se comprometida com o desenvolvimento.

Acrescentou que, no segundo turno, quer travar com o rival José Serra “um debate qualificado”, esmiuçando seus planos para saúde, educação e segurança.

Ao longo da entrevista, repisou a linha plebiscitária. Uma tática que, no primeiro turno, foi conspurcada pela presença de Marina Silva.

"Quando eles [do PSDB] puderam fazer mais, eles fizeram menos. Nós pudemos fazer mais e fizemos mais", disse Dilma.

Considera essencial comparar a era tucana de FHC com o ciclo petista de Lula. Numa prévia do que vem por aí, fustigou Serra:

"Não é olhar para o retrovisor, é o seguinte: se esse foi o seu governo, quem me garante que não irá repeti-lo? E o segundo modelo é o modelo do presidente Lula".

Contou que, na véspera, telefonara para Marina. Apenas deu-lhe os parabéns pelo desempenho. Não pediu apoio. Isso será feito pela via partidária.

Deixou antever que, nas próximas semanas, agirá para atenuar os efeitos da onda que se abriu contra na internet e nos tempos evangélicos e católicos.

Referiu-se ao movimento assim: "Campanha perversa, com bastante inverdades sobre o que eu penso". Acusam-na, por exemplo, de defender o aborto.

- Atualização feita às 23h34 desta segunda (4)Ouvidos, os aliados reunidos ao redor de Dilma atribuíram o segundo turno a dois fatores: o desempenho de Marina e a cruzada religiosa anti-PT