Submetido a um Waterloo que as pesquisas não captaram, Netinho (PCdoB) decidiu encarnar o pior tipo de derrotado. Elegeu um demônio: a mídia.
“Me sinto o escolhido para falarem mal. Passei três meses da campanha falando de um fato da vida particular ocorrido em 2005".
Acha que os sopapos que deu na ex-mulher foram à "pauta política" porque “setores poderosos” viram com os olhos do preconceito sua ascensão.
Para Netinho, os “poderosos” ficaram inconformados com os holofotes dedicados a “uma pessoa vinda do gueto, de origem humilde, negro".
Tachou de “vergonhosa” a cobertura da imprensa:
"Se o Ficha Limpa foi um avanço para os candidatos, essa eleição vai servir de paradigma para a imprensa fazer uma autocrítica".
Na política, há dois tipos de derrotados: os que assumem os próprios erros e os que vão atrás de um demônio a quem possam transferir a culpa por suas ações e confusões.
Netinho encontrou nos jornais o Tinhoso que o exime d