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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Programa levado à vitrine de Dilma descumpre metas

  AFP

Dilma Rousseff adora citar uma frase que atribui ao empresário Jorge Gerdau Johannpeter:


"Meta boa de atingir é aquela que está um pouco à frente do que conseguimos e, por isso, é preciso se esforçar mais".

Em 2003, no alvorecer do governo Lula, Dilma assumiu, no ministério das Minas e Energia, uma "meta boa".

Deu-se no lançamento do programa Luz Para Todos, versão companheira do Luz no Campo, de FHC.

Dilma comprometeu-se a “universalizar” a eletrificação das comunidades rurais. Em 2015, não haveria mais breu no campo.

Pouco depois, o governo encurtou o prazo para a felicidade. A generalização da luz viria até 2008. Deu chabu. Descumprida, a meta foi esticada para 2010.

Nesta quarta (6), foi ao 'Diário Oficial' um decreto que informa: a meta da luz universal fez água de novo.

Espichou-se novamente o prazo: 31 de dezembro de 2011. Diz-se que é preciso finalizar "ligações” contratadas até outubro de 2010.

A despeito do vaivém da iniciativa que a ministra Dilma “lançou” (Minas e Energia) e “coordenou” (Casa Civil), a candidata Dilma trombeteia o Luz Para Todos.

O programa é parte do kit de campanha que a pupila de Lula transpôs do governo para a propaganda eleitoral.

Aparentemente, Dilma tomou de maneira enviesada a máxima de Gerdau. Vá lá que a "meta boa" seja fixada “um pouco à frente”. Mas um dia ela precisa ser cumprida.