Diseminou-se no Congresso a tese de que deputados e senadores precisam tonificar os próprios salários. Porém...
Porém, um pequeno grupo de congressistas diverge do ponto de vista de Gim Argello (PTB-DF), relator do Orçamento da União de 2011.
Argello revelou, em privado, que incluirá no Orçamento um reajuste para os ministros do STF. O Supremo pediu R$ 30,6 mil. Deve levar R$ 28 mil.
O relator informou, de resto, que realizará um velho sonho dos colegas: a equiparação dos contracheques dos parlamentares aos do STF.
Os opositores da ideia, por ora em minoria, avaliam que Argello sugere um salto acrobático sem argumentos que sirvam de rede de proteção.
Hoje, os parlamentares ganham R$ 16,5 mil -valor fixado em 2007. Aplicando-se à cifra a inflação dos últimos três anos, chega-se a algo em torno de R$ 20 mil.
Acima disso, avaliam os mais sensatos, a opinião pública não vai digerir. Se Argello insistir, as vozes contrárias irão aos microfones.