Sérgio Lima/Folha
O MST pega em lanças contra o projeto que altera o Código Florestal. Uma peça escrita por Aldo Rebelo e apoiada por Kátia Abreu.
Em texto pendurado na web, os fundamentalistas emeéssetês submeteram o comunista Aldo a uma carnificina retórica.
A patrulha do MST recorda que Kátia, coroada “rainha do latifúndio”, migra do DEM para o PSD de Gilberto Kassab. E indaga:
“Será que Aldo Rebelo não vai se juntar com sua colega ruralista, abandonar o comunismo do PCdoB e selar de vez a aliança dos adeptos do vale-tudo ideológico?”
Na velha Rússia, vigorava a máxima adaptada do romance dostoievskiano: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.
No Brasil pós-ideológico, os patrulheiros do MST reciclam o clássico: Se Aldo e Kátia coexistem, tudo é permitido.
Moral: Cada ideologia tem a Inquisição que merece.