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Na política, há muita gente exausta dos ideais. Mas jamais se encontrará alguém sinceramente cansado de dinheiro.
O caso dos aloprados do PT subverteu a lógica. Num ambiente frequentado por pessoas tão necessitadas de dinheiro, surgiu um dinheiro necessitado de pessoas.
Está-se falando daquela grana que os aloprados do petismo usariam para custear a ação que o ministro Aloizio Mercadante batizou de “missão heroica”.
Há cinco anos, ao flagrar a turma do dossiê em pleno exercício do heroísmo, a Polícia Federal confiscou R$ 1,7 milhão.
Desde então, não apareceu quem se dispusesse a reivindicar a posse do dinheiro. Por isso, o Ministério Público Federal endereçou à Justiça uma petição.
Na peça, pede-se autorização judicial para destinar as cédulas de má origem a uma instituição filantrópica a ser escolhida.
Fica demonstrado que o heroísmo, quando aloprado, é 100% feito de covardia. Dependendo do risco, os heróis são capazes até de uma boa ação.