Nelson Júnior/TSE
O ministro Joelson Dias (foto), do TSE, deferiu neste domigo (24) pedido deresposta do comitê de José Serra contra a campanha de Dilma Rousseff.
No miolo da querela, uma expressão: “caixa dois”. Foi usada na propaganda de Dilma para associar Serra ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
A marquetagem petista ecoou o noticiário sobre o sumiço de R$ 4 milhões da campanha de Serra –algo que Paulo Preto e o candidato negam.
Num primeiro lote de inserções publicitárias, a campanha de Dilma falou de “suposto caixa dois na campanha tucana”.
O tucanato reclamou. E Joelson Dias concedeu a Serra oito inserções de 30 segundos na TV e quatro no rádio para se defender na propaganda da rival.
O petismo não se deu por achado. Em nova peça, voltou a mencionar a acusação. Falou de “suposto caixa dois na campanha de Serra”.
O tucanato queixou de novo ao TSE. Daí a decisão deste domingo. O mesmo ministro Joelson concedeu mais um minuto a Serra na vitrine eletrônica de Dilma.
Para Joelson, houve uma tentativa de contornar a condenação anterior, referendada pelo plenário do TSE.
A emenda, porém, piorou o soneto. Na nova inserção, o “caixa dois” foi imputado diretamente a Serra, não mais à “campanha tucana”.