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Pendurada em Lula, Dilma Rousseff realizou carreatas em duas cidades do interior de São Paulo: Diadema e Carapucuíba.
Na primeira fase da agenda, o séquito petista “trombou” com uma carreata tucana, sem José Serra.
O encontrão ocorreu na Praça da Moça, no centro de Diadema. Militantes e cabos eleitorais dos dois lados puseram-se a trocarofensas e provocações.
Diante do risco de uma encrenca maior, os petistas cuidaram de conter os ânimos de sua tropa.
Fizeram um cordão humano de isolamento. Abriram caminho para a passagem da carreata pró-Serra. Evitou-se o pior.
Em Carapicuíba, além de desfilar em carro aberto, Lula e Dilma discursaram num comício-relâmpago.
A candidata desfiou promessas e disse que os rivais semeiam o ódiona campanha.
Seu patrono realçou o que, na opinião dele, “está em jogo” na eleição:
“É uma disputa entre manter o Brasil avançando ou para retroceder ao tempo que eles [tucanos] governavam esse país, no tempo do desemprego...”
“...Quando os trabalhadores não tinham aumento real, o salário mínimo não dava pra comprar uma cesta básica, nossos filhos não tinham como ir para universidade”.
Evocando a agressão que Serra diz ter sofrido no Rio, que ele chama de "farsa", Lula disse: "A surra que a gente quer dar neles é na urna".
Em rápida entrevista, Dilma comentou notícia veiculada na última edição de Veja.
A revista traz o teor de gravação na qual o secretário Nacional de Justiça, Pedro Abromovay, declara:
"Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete da Presidência da República) pra fazer dossiês...”
E Dilma: "Eu nego terminantemente esse tipo de conversa em véspera de eleição. Gostaria que houvesse comprovação de que eu fiz isso..."
“...Repudio esse tipo de acusação absolutamente sem provas... Não me coloquem no meio de práticas que eu não tenho".