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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Marco Maia: reforma política não é ‘maior prioridade’

  Laycer Tomaz/Agência Câmara
Existem vários tipos de coragem. Todos admiráveis. A coragem do deputado Marco Maia (PT-RS), por exemplo, aproxima-se da patologia.

Todo mundo acha que a política brasileira carece de uma reforma que moralize a atividade. Todo mundo, menos Marco Maia:

"Dizer que nós vamos produzir reformas e que a reforma política é a maior prioridade do Parlamento... Eu acho que não tem necessidade disso".

Reforma tributária? Reforma trabalhista? Reforma previdenciária? Reforma disso? Reforma daquilo? Nada a ver, insinua Marco Maia.

"Temos que romper essa visão de que o país só anda com grandes reformas".

Como se vê, o candidato do PT e de Dilma Rousseff à presidência da Câmara enxerga o Brasil como um país feito. Para Marco Maia, não há nada por fazer.

Muitos políticos, a maioria deles, cultivam um apreço apenas retórico pelas reformas. Preferem a política como ela é, corrupta e imperfeita.

O que há de patologicamente corajoso em Marco Maia é o desassombro com que vai à vitrine.