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quinta-feira, 4 de março de 2010

Brasil é contra sanções contra o Irã


Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, discutiu com o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim a melhor forma de lidar com o Irã e seu embrionário programa nuclear. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O ministro de Relações Exteriores Celso Amorim defendeu a posição brasileira de não pressionar o Irã com sanções, após reunião com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, nesta quarta-feira (3/3) no Palácio Itamaraty, em Brasília:
Cada país tem que pensar com a sua própria cabeça. Nós pensamos com a própria cabeça. Nós queremos um mundo sem armas nucleares e certamente onde não exista proliferação. A questão é de saber qual é o melhor caminho para chegar lá.
Para Clinton, Estados Unidos e Brasil estão de acordo que é necessário evitar que o Irã desenvolva armas nucleares. “Nós debatemos o valor central da não proliferação e o nosso comprometimento comum de fazer com que o Irã não tenha armas nucleares”, disse ela. Após o encontro com o ministro Celso Amorim, Hillary Clinton se encontrou com o presidente Lula no gabinete provisório da Presidência da República instalado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Segundo Amorim, o Brasil ainda não se manifestou sobre seu voto no Conselho de Segurança da ONU quanto à questão iraniana. “Nunca disse como o Brasil vai votar no Conselho, mas acreditamos que seria bom colocar um pouco de ar fresco nas negociações. Queremos chamar os líderes do projeto nuclear do Irã para uma conversa”.
No encontro entre Amorim e Clinton, também foram tratados temas como mudança do clima, promoção da igualdade racial, negociações na Organização Mundial de Comércio (OMC), cooperação com o Haiti e países africanos, e reforma da Organização das Nações Unidas (ONU).