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domingo, 31 de outubro de 2010

PT monta estrutura para apuração e eventuais festas de Agnelo e Dilma

Estrutura na Esplanada dos Ministérios vai reunir militância.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode aparecer, em caso de vitória.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília
Estrutura montada na esplanada dos ministériosEstrutura montada pelo PT na Esplanada dos
Ministérios (Foto: Eduardo Bresciani/G1)
O PT do Distrito Federal concluirá neste domingo (31) a montagem da estrutura para que militantes acompanhem a apuração e façam as eventuais festas da vitória de Agnelo Queiroz, candidato ao governo do Distrito Federal, e de Dilma Rousseff, candidata à Presidência.
A montagem do palco na Esplanada dos Ministérios começou na sexta-feira (29) e neste sábado (30) o trabalho estava em ritmo acelerado.
A assessoria de Agnelo informou que a estrutura está sendo montada pelo PT e pela campanha do candidato. Ele só deve aparecer no local se confirmada sua eventual eleição para governador do DF. De acordo com a assessoria de Agnelo, "é provável" que Dilma vá para a festa caso também seja eleita.
A campanha de Dilma diz não ter relação com a montagem da estrutura, mas confirma que a militância foi convocada pelo PT para acompanhar a apuração no local.
A petista deve acompanhar a contagem dos votos no Palácio da Alvorada junto com o presidente Lula e depois fazer um pronunciamento à imprensa em um hotel em Brasília. A presença de Dilma na eventual festa aconteceria após estes compromissos.
Estrutura montada na esplanada dos ministériosTrabalhador durante a montagem de estrutura do
PT para a apuração (Foto: Eduardo Bresciani/G1)
O G1 esteve neste sábado no local onde está sendo preparada a festa. Dezenas de trabalhadores correm para montar o palco e a sala vip, onde devem ficar os políticos.
Um dos encarregados pela obra afirma que a estimativa é de 50 mil pessoas no local. Segundo ele, integrantes da equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiveram no local neste sábado para vistoriar as instalações, mas ainda não há confirmação da presença do presidente em caso de vitória de algum ou dos dois candidatos petistas.
No primeiro turno, o PT do DF também montou uma estrutura na região central de Brasília esperando uma festa para as vitórias de Agnelo e Dilma. Nos dois casos, a eleição foi para o segundo turno. Somente Agnelo apareceu rapidamente no local e discursou para os militantes que ainda o esperavam.

indústria perde espaço para importados no comércio.

Lu Aiko Otta e Renato Andrade - O Estado de S.Paulo
A desindustrialização, tema explorado pelo candidato do PSDB, José Serra, nas eleições, não é algo que se detecte facilmente nas estatísticas. Dados mostram uma indústria em desaceleração, mas ainda vigorosa. Mas uma simples visita a hipermercados é suficiente para ver que, em certas categorias, os produtos "made in Brazil" são cada vez mais raros nas prateleiras.
Em agosto, a produção industrial do País registrou uma queda de 0,1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas o resultado acumulado nos oito primeiros meses do ano mostra um avanço na casa dos 14,1%. No mesmo mês, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou aumento de 0,5% nas horas trabalhadas e de 0,8% no emprego, embora o faturamento tenha caído 0,3%.
Outros números, porém, mostram que há algo errado. O consumo do brasileiro cresce a taxas de 8% a 9%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) se expande a 7%. A diferença é suprida por importados. O comportamento dos saldos comerciais de diversos setores da indústria também reforça essa percepção.
No setor de eletroportáteis, um dos mais afetados pelos importados, muitas marcas conhecidas dos brasileiros já não fabricam mais alguns produtos. Preferem trazê-los do exterior e só comercializá-los.
Comparações. Uma visita a um hipermercado foi suficiente para o Estado constatar que nesse segmento o produto "made in Brazil" é raro. De oito modelos de cafeteiras elétricas à venda, apenas dois eram brasileiros. As três opções de máquinas de café expresso eram chinesas. Também eram originários daquele país os três modelos de sanduicheira elétrica e os três de torradeiras. Entre os 15 ferros de passar, 6 eram brasileiros. Havia dois importados da Malásia e dois de Taiwan. Os demais eram da China. De 17 liquidificadores, 10 eram importados, havendo entre eles um modelo trazido do México.
"Temos evidências importantes que demonstram que há, sim, desindustrialização", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Em 2005, 15% do faturamento do setor vinha dos produtos importados. Em 2010, essa participação está em 20,7%. "Isso demonstra que estamos aumentando e muito a quantidade de produtos acabados importados."
Segundo o vice-presidente de operações para América Latina da Stanley Black&Decker, Domingos Dragone, o processo de desindustrialização no segmento de atuação da empresa foi iniciado em 2005 e vem se acentuando desde então. Há dez anos, 80% dos produtos vendidos pela companhia no mercado local eram fabricados no Brasil. Atualmente esse porcentual é de 50%. A unidade de eletrodomésticos portáteis deve responder por 43% dos R$ 500 milhões de faturamento estimado pela empresa no Brasil em 2010.
Câmbio e os custos envolvidos na fabricação de produtos no País são os fatores apontados pelo executivo para justificar a mudança no perfil de produtos vendidos pela Black&Decker. "Estamos vivendo efetivamente um processo de desindustrialização. A indústria, por mais que se reinvente, tem sérias dificuldades para se manter operando com mínima lucratividade", afirma Dragone.
DVD importado. Hoje, 87% dos aparelhos de DVD comercializados no Brasil são importados. "E esse produto já foi carro-chefe de muitas indústrias grandes daqui", observa o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e similares de Manaus (Sinaees), Wilson Périco. "Não vemos fábricas fechando porque elas estão fazendo outras coisas."
A indústria de iluminação também corre risco de desindustrialização, avalia o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Marco Poli. O alto custo de produção no País, os incentivos concedidos pelas economias desenvolvidas à sua indústria e o dólar barato são as ameaças. "Descompassos têm de ser corrigidos para melhor utilizar os potenciais do Brasil", observa.

Novo Congresso é de perfil mais dócil a Dilma que a Serra

Petista teria facilidade maior para aprovar mudanças constitucionais e barrar CPIs que possam incomodar governo, 

Marcelo de Moraes, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Se confirmar o favoritismo indicado pelas pesquisas de intenção de voto e for eleita no domingo, 31, a petista Dilma Rousseff terá a sua disposição uma ampla maioria favorável a seu governo dentro do Congresso. Ao todo, as urnas produziram a eleição de 360 deputados e 57 senadores alinhados com seu eventual governo.
Na prática, isso torna muito mais simples aprovar, por exemplo, mudanças constitucionais, que exigem o apoio de três quintos dos parlamentares das duas Casas em dois turnos de votação na Câmara e no Senado.
Facilita também a derrubada de pedidos de abertura de comissões parlamentares de inquérito que possam investigar temas desconfortáveis para o governo.
Com isso, se for eleita, Dilma terá um cenário dentro do Congresso mais favorável do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou quando foi eleito pela primeira vez em 2002 e até mesmo depois de sua reeleição em 2006. Nestes oito anos de mandato, o presidente não teve problemas para controlar politicamente a Câmara dos Deputados, mas nunca conseguiu construir uma maioria parlamentar dentro do Senado.
No fim de 2007, foram os senadores que produziram a maior derrota de Lula no Congresso com a derrubada do projeto que prorrogava a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Agora, se a candidata petista derrotar hoje o tucano José Serra, terá uma bancada muito mais favorável, inclusive no Senado. E isso acontecerá mesmo se forem levadas em conta dissidências nas bancadas de partidos aliados de Dilma, como é o caso de PMDB e PP.
Os peemedebistas passam a contar em 2011 com 21 senadores, mas três deles não devem se alinhar com Dilma, caso ela vença. É o caso dos senadores Jarbas Vasconcellos (PE), Luiz Henrique da Silveira (SC) e, possivelmente, Pedro Simon (RS). No PP, a senadora eleita Ana Amélia Lemos (RS) fez campanha a favor de Serra em seu Estado e também não apoia Dilma.
Do lado oposto, se conseguir reverter a tendência apontada pelas pesquisas, Serra precisará de uma ampla costura política para formatar uma base de apoio a seu favor no Congresso. Hoje, teria a seu lado apenas 125 deputados e 22 senadores.
Na Câmara, porém, a pulverização e volatilidade das bancadas até facilita a atração de novos aliados, especialmente de partidos que sempre flutuam em torno do governo federal, seja ele qual for. Esse comportamento tem sido adotado sem grandes traumas por legendas como PMDB, PR, PP, PTB, entre outros. É improvável que não adotem o caminho de volta em direção a Serra, se ele se tornar o novo presidente.
Senado. Se o tucano vencer, o problema maior ocorrerá no Senado, onde precisaria enfrentar e dobrar senadores com posições políticas mais sólidas. Além disso, precisaria reorganizar suas principais lideranças na Casa, já que PSDB e DEM não conseguiram reeleger alguns de seus senadores mais importantes, como Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Heráclito Fortes (DEM-PI), entre outros.
Em compensação, se conseguir virar a tendência apontada pelas pesquisas e se eleger presidente, Serra poderia contar no novo Senado com o reforço de um líder em potencial na figura do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB). Com grande capacidade de articulação política inclusive para atrair apoios para um governo tucano em partidos que hoje integram a base de sustentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao mesmo tempo em que se prepara para a troca do presidente do País, o Senado começará seus trabalhos em 2011 com a tarefa de tentar melhorar sua imagem, abalada pelo escândalo dos atos secretos que revelou as regalias e vantagens que a Casa pagava em segredo para funcionários e parlamentares.
Os dois terços eleitos agora trazem um perfil rejuvenescido e mais moderado, que pode ajudar nesse processo. Na nova legislatura, a bancada petista ganha, por exemplo, senadores mais jovens, como a paranaense Gleisi Hoffmann, casada com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Passará a contar também com o Lindberg Farias (PT-RJ), ex-líder dos caras pintadas que ajudaram a derrubar o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que, ironicamente, poderá se tornar seu companheiro de base de sustentação do governo de Dilma, caso ela vença.

Fernanda Torres: ‘Propaganda e marketing’ eleitoral

Andy Warhol

Craque da arte da interpretação, a atriz Fernanda Torres vem se revelando uma observadora arguta do teatro eleitoral de 2010.

Neste domingo (31), dia em que a catarse da platéia vai retirar de cena uma das peças em cartaz, Fernanda lança sobre palco seus olhos de especialista.

Em artigo veiculado na Folha, ela enxerga um quê de teatro infantil na propaganda de Serra. E analisa os vários papéis que levaram Dilma a se perder de si mesma.

Vai abaixo o texto:


“Jamais compreendi o direcionamento populista do marketing de José Serra. No primeiro turno, levei um choque quando assisti a uma cena em que o candidato do PSDB se sentava no sofá de uma senhora singela para ouvi-la falar a respeito de um problema de saúde no olho.
‘Depois desse olho, a senhora perdeu o outro olho?’ Perguntava ele. A enferma, então, ameaçava chorar e Serra abraçava-a com dó, pedindo que não se emocionasse porque, senão, ele se emocionaria junto. Só faltou o violino cigano.
Um especialista em linguagem do corpo afirmou, logo no início do primeiro turno, que o tucano passava a ideia de que sabia do que estava falando, mas não se importava com o próximo. Talvez opiniões como essas tenham-no levado a gravar cenas tão lacrimosas.

Quando Marina deu o segundo turno de presente para a oposição, achei que o populismo seria deixado de lado em prol de uma mensagem mais adulta e objetiva.
Ledo engano.
Serra continuou exalando bondade enquanto abria seu programa de forma sensacionalista, demonizando Dilma e rebatendo com o mesmo dólar furado as acusações de entreguismo feitas ao governo FHC pelo PT.
O público percebe quando está sendo tratado como criança.
Há duas semanas, recebi por e-mail um depoimento contundente postado por Hélio Bicudo via internet. Nele, o bacharel em direito e fundador do PT chamava a atenção para os exageros partidários de Lula, para a ameaça à liberdade de expressão e pedia que a população, por meio de seu voto, se posicionasse contra um partido que coloca seus interesses acima dos da nação.
O time de Serra devia ter poupado o trabalho e transmitido as palavras de Bicudo no ar, em looping, no horário eleitoral.
A equipe de Dilma também fez a caveira dos tucanos, mostrou sua candidata visitando casebres, brincando com o cachorro e conversando com desamparados, mas sempre como pano de fundo.
O grande trunfo do programa do PT -além da luz caprichada, do custo superior e do auxílio luxuoso de Lula- foi uma entrevista extremamente bem produzida em que a candidata petista se dirigia a um arguidor oculto.

Editada de Dilma para a própria Dilma, a peça publicitária lhe dava tempo de exprimir suas ideias sem sofrer com o que parece ser uma dislexia verbal que apresenta em público, de pausar sem que parecesse branco, de não ser agressiva como exigem os debates nem sorridente ‘pede voto’.

A impressão de intimidade, criada com a longa conversa e os silêncios para reflexão, destacava a personalidade grave de Dilma e a ajudava a formar uma imagem de serenidade digna de um presidente.

Em um ano, a ex-ministra foi maternal, severa, irritável, boa, beata, vítima, algoz, seguiu o norte das pesquisas e, perseverante, enfrentou a via crucis eleitoral como poucas vezes se viu na história deste país.

Se as previsões se confirmarem nesta noite de domingo, depois de tantas metamorfoses ambulantes, talvez a própria Dilma descubra com o eleitorado quem é a mulher que hoje se torna presidente".

Gaspari: ‘Leis do futebol para um resultado eleitoral’


Maria Bonomi

Mal comparando, democracia é como avião. Com uma peculiaridade: os passageiros elegem o piloto. Da escolha pode resultar um vôo seguro ou um desastre. Se prevalecer a pior hipótese, paciência.

O comandante terá quatro anos para gerir a turbulência. Fora disso, tem-se qualquer outra coisa, menos democracia.

Em artigo encontrável na Folha deste domingo (31), o repórter Elio Gaspari conduz o tema para os campos de futebol. O texto vai abaixo. Vale a leitura:


"Hoje à noite será conhecido o próximo presidente da República. Desde 1989 não se via uma campanha terminar de forma tão divisiva e oca. O estudo do mapa eleitoral permitirá que se chegue a explicações políticas e sociais para o resultado. De todas, a de alta toxicidade e baixa honestidade será aquela que atribuirá a derrota ao marqueteiro.
 
Nenhuma explicação superará a mais elementar constatação: o povo foi chamado, cada cidadão teve direito a um voto, eles foram contados, e foi eleito quem teve mais preferências.
A pobreza da campanha durante o segundo turno criou terreno fértil para uma perigosa radicalização. De um lado e de outro surgiram vozes, ainda tímidas, discutindo a legitimidade do mandato.

Em alguns casos, vocalizam um paradoxo: o resultado de hoje pode colocar em risco a democracia brasileira. Fica difícil entender como uma eleição pode ameaçar a democracia.

Esse tipo de raciocínio embute, necessariamente, a desqualificação do voto do outro. Parte do pressuposto segundo o qual os votos dados a uma candidatura valem mais (ou menos) do que aqueles dados a outra. É o mais antidemocrático dos argumentos: meu voto é melhor que o dele.

Essa prática prosperou no século passado e custou ao Brasil 36 anos de ditaduras, durante as quais o povo não escolheu presidente algum.

Agora mesmo, nos Estados Unidos, há milhões de americanos convencidos de que o companheiro Obama pode ser considerado um socialista (55%), nasceu no Quênia ou na Indonésia (24%) e é muçulmano (20%). Quem pensa assim nesta semana deverá votar contra seus candidatos, mas ninguém milita na contestação da legitimidade do seu mandato.

Dois filósofos do futebol podem socorrer tanto aqueles se julgarem vencedores como os que se sentirem derrotados.

Aos vencedores: 'O melhor time sempre ganha. O resto é fofoca'. (Do técnico escocês Jimmy Sirrel.)

Aos perdedores: 'O melhor time pode perder. O resto é fofoca, boa fofoca'. (Do professor norueguês Steffen Borge, da Universidade de Tromso, comentando a teoria de Sirrel.)

sábado, 30 de outubro de 2010

Indonésia já confirma 435 mortes por tsunami

As equipes de socorro retomaram neste domingo as tarefas de distribuição de ajuda e busca pelas 110 pessoas que estão desaparecidas nas ilhas Mentawai, na Indonésia, seis dias depois de um tsunami que causou pelo menos 435 mortes, segundo o último balanço oficial.
Ao menos 430 outras pessoas ficaram feridas e cerca de 13 mil foram diretamente afetadas pela gigantesca onda originada por um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, registrado na noite da última segunda-feira junto à costa da ilha de Sumatra.
O terremoto arrasou as praias, fez subir em pelo menos um metro o nível do mar e inundou parte do interior das ilhas afetadas, onde ainda há desabrigados que não receberam nenhum tipo de ajuda.
A única forma de chegar à maioria das povoações afetadas é com pequenos barcos pesqueiros, pois as grandes embarcações do Governo e da companhia petrolífera nacional Pertamina só podem atracar em Sisakap, cujo pequeno píer está totalmente destruído.
Enquanto isso, as autoridades indonésias elevaram a 38 o número de mortos por conta da primeira erupção do vulcão Merapi, também na Ilha de Java, na terça-feira passada, e avaliaram em 50 mil o número de pessoas que foram evacuadas da região.
A Indonésia está localizada no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por cerca de sete mil tremores por ano, a maioria com baixa intensidade, que passam despercebidos para a população.

Norte-americana é eleita Miss Mundo 2010

Jason Lee
Norte-americana é eleita Miss Mundo 2010
Não deu, Brasil… a norte-americana Alexandria Mills venceu as demais 114, inclusive a deslumbrante brasileira Kamilla Salgado, e foi coroada a 60ª Miss Mundo. O concurso foi realizado na manhã deste sábado (noite, no horário local) em Sanya, na China.
Das 115 candidatas, cinco avançaram à semifinal por meio das provas classificatórias disputadas durante a semana: Quênia (Beleza com Propósito), Irlanda (Miss Talento), Noruega (Miss Top Model), Irlanda do Norte (Miss Esportiva) e Porto Rico (Beleza de Praia).
A essas cinco, juntaram-se mais 20 beldades, anunciadas no decorrer do concurso: África do Sul, Alemanha, Bahamas, Botsuana, Canadá, China, Colômbia, Escócia, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Mongólia, Namíbia, Paraguai, Polinésia Francesa, Rússia, Santa Lúcia, Tailândia e Venezuela.
Finalistas
O grupo das sete finalistas representou quatro continentes – a Oceania ficou de fora, mas estavam lá África (Botsuana), Ásia (a anfitriã China), América (Estados Unidos e Venezuela) e Europa (Irlanda, Itália e Noruega).
Brasileiras
Parafraseando o imperador (com algumas mudanças), para a tristeza de todos e felicidade geral da nação brasileira, o Miss Mundo não costuma valorizar a beleza verde-e-amarela. Tanto que em apenas uma ocasião uma brasileira venceu o concurso: Lúcia Petterle, em 1971.
Neste ano, Kamilla Salgado, que liderava as bolsas de apostas, não foi selecionada entre as 25 semifinalistas do concurso e ficou entre as top 20 em apenas uma das quatro provas classificatórias: a Miss Esportiva. Nas outras provas que foram divididas em etapas, ela não se classificou.

Dia das bruxas!


Elvis

Dilma: Lula ‘presente’; Serra: impossível ‘terceirizar’

  Folha
Dilma Rousseff e José Serra encerraram as respectivas campanhas de rua em Belo Horizonte. Fizeram carreatas em lados opostos da cidade.

Em entrevista, Dilma disse que, eleita, o patrono Lula vai estará "sempre presente". Manterá com ele uma relação “íntima e forte”.

Contra um fenômeno comum na política, a criatura assegurou que não vai se voltar contra o criador:

"Não há ninguém nesse país que vai me separar do presidente Lula".

Serra também falou aos repórteres. Comentou as declarações da antagonista: "Ninguém governa no lugar de ninguém. Não existe governo terceirizado".

"Foi uma campanha muitas vezes dura, com calúnias diversas, mas eu quero dizer que não guardo mágoas...", afirmou.

Dilma queixou-se da infantaria: "Foi uma campanha muitas vezes dura, com calúnias diversas”. Sublimou: “Quero dizer que não guardo mágoas".

Começou a esboçar o dia seguinte: se for presidente, “não haverá discriminação de partidos. Não vou governar apenas para minha coligação...”

“...Faço questão de me relacionar bem com governadores e prefeitos, fazendo um governo republicano e transparente".

Serra também se enrolou na bandeira da união nacional. Afirmou que, caso prevaleça, não vai governar “com ódio ou vingança”.

E não deixou de alfinetar a adversária ao voltar a criticar o uso da máquina pública a favor de Dilma.

Dilma desentendeu-se com o amigo Fernando Pimentel, candidato derrotado do PT ao Senado. Ele queria interromper a entrevista.

Pimentel alegou que a agenda estava atrasada. Chegou a dizer que a candidata não responderia mais a nenhuma pergunta.

E Dilma: "Ninguém aqui impõe nada para ninguém. Nós estamos em um ambiente democrático...”

“...É uma festa, então todo mundo pode perguntar. Vamos ser assim... bem leves".

Serra desdobrou-se nos mimos com os aliados mineiros que o acompanhavam.

Ao final da carreata, Serra abraçou os correligionários. Primeiro, o governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia...

Depois, o senador eleito Itamar Franco. Por último, deu um longo abraço no senador eleito Aécio Neves, que o beijou.

Datafolha: Dilma Rousseff será eleita nesta domingo

Pesquisa Datafolha a ser divulgada na noite deste sábado (30) informa: Dilma Rousseff está dez pontos percentuais à frente de José Serra.

Na conta que inclui apenas os votos válidos (sem brancos, nulos e eleitores indecisos), ela soma 55% das intenções de voto. Ele, 45%.

Na contabilidade dos votos totais, Dilma soma 51%, contra 41% de Serra. Informam que votarão em branco ou anularão o voto 4% dos eleitores. Indecisos: 4%.

Em comparação com a sondagem divulgada há dois dias, a vantagem de Dilma sobre Serra oscilou de 12 para 10 pontos.

Uma variação dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos –para mais ou para menos.

Em votos válidos, Dilma tinha 56%. Ou seja, oscilou um ponto para baixo. Serra dispunha de 44%. Subiu um ponto.

Em votos totais, ambos oscilaram um ponto para cima. Ela de 50% para os atuais 51%. Ele de 40% para os 41% que ostenta agora.

O contingente que pretende votar em branco ou nulo oscilou de 5% para os atuais 4%. E o pedaço indeciso do eleitorado permaneceu inalterado: 4%.

Considerando-se esses dados, Dilma Rousseff será eleita sucessora de Lula neste domingo (31).

No seu pior cenário, Dilma disporia, no piso da margem de erro, de 53% dos votos válidos. No seu melhor quadro, no teto da margem, Serra teria 47%.

Ainda assim, a vantagem de Dilma sobre Serra seria de seis pontos percentuais. Coisa de 7 milhões de votos.

Consórcio contratou a firma da família de Paulo Preto

Convertido em personagem da eleição pela campanha de Dilma Rousseff, Paulo Vieira de Souza volta às manchetes na beira das urnas.

Paulo Preto, como é conhecido, foi diretor de Engenharia da Dersa, a estatal rodoviária de São Paulo, entre 2007 e abril de 2010.

Entre as obras sob sua responsabilidade estava o Rodoanel.

Um dos consórcios contratados para tocar o empreendimento é o Andrade Gutierrez/Galvão.

Pois bem. Em notícia veiculada na Folha, o repórter Flávio Ferreira informa que, em 2009, esse consórcio contratou os serviços da firma Peso Positivo.

Figuram como sócios da empresa Fernando Cremonini (99%) e Maria Orminda Vieira de Souza (1%).

Fernando é genro de Paulo Preto. Maria Orminda, é mãe do ex-diretor da Dersa. A Peso Positivo recebeu pelo contrato R$ 91 mil.

Para quê? Segundo informam o contratante e o contratado, para prover serviços de guindaste.

Cremonini, o sócio majoritário da Peso Positivo, é casado com Tatiana Arana Souza Cremoni.

Vem a ser aquela filha de Paulo Preto contratada para trabalhar no governo de São Paulo, sob José Serra.

Ouvida, a empresa da família de Paulo Preto disse, por meio do advogado José Luiz Oliveira Lima, que tudo sucedeu dentro da lei.

Segundo Oliveira Lima, a família de Fernando Cremonini atua no ramo de aluguel de guindastes há 38 anos.

O consórcio Andrade Gutierez/Galvão informou que, a exemplo de outros fornecedores, a Peso Positivo foi contratada “de acordo com a legislação em vigor”.

Em representação protocolada no Ministério Público estadual, o PT-SP requereu a investigação dos negócios da Peso Positivo.

Para sorte do tucanato, a eleição termina neste domingo (31). Paulo Preto já não pode ser levado à propaganda de Dilma como peso negativo para Serra.

Para azar, as investigações que enredam o personagem vão se prolongar no tempo.

Sempre que um tucano acusar um petista de malfeito, ouvirá a incômoda pergunta: E o Paulo Preto?

Assim caminha a política brasileira, em marcha batida para a autodesmoralização coletiva.

Gerente do BB de Maricá, no Rio, acessou a conta EJ

  Alan Marques/Folha
Afora a violação de seu sigilo fiscal, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, teve a conta bancária bisbilhotada no Banco do Brasil.

Deu-se numa agência da cidade de Maricá, no Rio. Foram dois os acessos. Ambos injustificados.

A repórter Fernanda Odilla informa, na Folha, que um gerente de contas do BB reconheceu, em depoimento à PF, que realizou os acessos.

Chama-se Marcos Vinícius Alves. Alegou que abriu os dados bancários de Eduardo Jorge, o EJ, “por engano”.

Buscava no computador, segundo disse, elucidar a reclamação de um cliente que se queixada de um depósito não creditado.

Marcos Vinícius disse que, ao notar que ingressara em conta diversa da que procurava, sustou as "checagens". Jura que não "imprimiu nem consultou” dados.

Os acessos à conta de Eduardo Jorge ocorreram em 26 de março deste ano.

Em junho, o repórter Leonardo Souza revelara que um dossiê manuseado no comitê de Dilma Rousseff continha dados fiscais e financeiros do dirigente tucano.

Por uma dessas inusitadas coincidências, Eduardo Jorge recebera na agência do BB em Maricá depósitos de R$ 3,9 milhões.

Dinheiro proveniente, segundo ele, da venda de imóveis que recebera numa herança do sogro.

Em ofício enviado à PF em setembro, o BB já havia reconhecido que a conta de EJ fora visualizada cinco vezes entre 2009 e 2010.

Coisa ocorrida em Brasília, onde EJ mantém sua conta, e também em Maricá. O banco negou que houvesse ocorrido quebra de sigilo.

Em novo ofício, remetido à PF seis dias antes do depoimento do gerente de Maricá, o BB anotou:

Todos os acessos guardam “compatibilidade com as funções” desempenhadas pelos funcionários que os realizaram.

Ouvido nesta sexta (29), o BB repisou, por meio da assessoria:

"Até o momento, as informações sobre acessos realizados à conta do cliente Eduardo Jorge não configuram quebra do sigilo". Nada a fazer.

Advogada de EJ, Ana Luísa Pereira pensa de modo diverso:

"O Banco do Brasil precisa investigar de maneira definitiva os motivos pelos quais as informações da conta corrente do meu cliente foram acessadas em Maricá".

Caminhada ‘pró-Dilma’ virou apoteose de Lula em PE

Aconteceu nas ruas de Recife, sob chuva. Deveria ter sido o ato de encerramento da campanha de Dilma Rousseff em Pernambuco. Virou coisa diferente.

A candidata não apareceu. Estava no Rio, para o último debate presidencial, na TV Globo. Representou-a o cabo eleitoral.

Do alto da carroceria de um carro de som, Lula mediu 3 km de asfalto. Em marcha lenta, cruzou uma aglomeração que a PM local estimou em cem mil pessoas.

Súbito, o que seria uma caminhada pró-Dilma converteu-se em apoteose de Lula. A multidão dispensou-lhe tratamento de ídolo.

O rosto de Dilma estava impresso nas bandeiras de campanha, misturadas a estandartes do PT e do MST.

De raro em raro, estimulado pelos organizadores, o séquito até entoava os jingles da candidata. Porém...

Porém, na maior parte do trajeto teve-se a impressão de que era Lula quem iria às urnas deste domingo (31).

Massagearam-lhe os tímpanos –ora com um grito novo (“Lula, guerreiro do povo brasileiro”) ora com a velha musiquinha (Olêêê, olêêê, olê, Oláááá, Lulaaa, Lulaaa!”).

Afagaram-lhe as retinas. Quem não estava na rua acenava do teto do abrigo dos pontos de ônibus, do alto dos prédios.

Que Marisa Letícia não nos leia, mas um grupo de mulheres saudou o pernambucano ilustre brandindo calcinhas vermelhas na janela.

Agregaram-se ao cordão da militância dezenas de curiosos, moradores que se animaram a descer ao meio-fio e trabalhadores que deixavam o serviço no fim da tarde.

O aniversário de 65 anos, festejado na quarta, rendeu a Lula um parabéns pra você e dois buquês de flores.

Impedido de discursar –a lei proíbe comícios na antevéspera da eleição— Lula valeu-se do tato para retribuir às atenções.

Achegou-se várias vezes à quina da carroceria. Curvando-se, alcançava as mãos que conseguiam se aproximar do automóvel.

Concluída a consagração, Lula rumou para o aeroporto. Voou para São Paulo. Tinha pressa. Não queria perder a transmissão de debate presidencial.

Um debate em que Dilma, a candidata que ele fabricou, mediria argumentos com José Serra, um tucano que ele se esforça para derrotar pela segunda vez.

Eleito em 2002, numa disputa contra Serra, Lula chega a 2010 como carrasco do mesmo Serra.

Pela primeira vez desde 1989, o rosto de Lula não aparece na urna eletrônica. Mas, a julgar pela deificação de Pernambuco, é como se aparecesse. O vídeo abaixo ajuda a entender o fenômeno.


Eleitor 'esfrega' o Brasil real na face de Dilma e Serra

Felipe Dana/AP

Nem Dilma Rousseff nem José Serra. No último debate presidencial da temporada de 2010, a grande atração foram os eleitores indecisos. Escalados como inquiridores, eles esfregaram no nariz dos candidatos um país que ambos se abstiveram de debater nos quatro meses de campanha.

“Já fui assaltada com uma arma na cabeça, na porta da minha casa”, a costureira Vera Lúcia disparou. O bandido queria a bolsa. Ela não entregou. Livrou-se do tiro porque a gritaria de um irmão afugentou o bandido. Como resolver o problema da segurança?

O convívio de Vera com a morte converteu numa espécie de abstração o Ministério da Segurança de Serra. A idéia de Dilma de estimular o policiamento comunitário soou etérea.

Na arena montada pela Globo, 80 eleitores indecisos envolveram os candidatos num semicírculo de realidade. O resultado foi constrangedor. Percebeu-se que as duas campanhas giravam como parafusos espanados ao redor do oco do vazio.

Na publicidade eleitoral, a miséria foi útil para que os marqueteiros fabricassem o país vago e imaginário que associaram a Dilma e Serra. Na rotina de Madalena de Fátima, porém, a impaciência prevalece sobre a ilusão. Depois de se apresentar, a cabeleireira mineira demarcou as diferenças.

“Na propaganda dos candidatos, vimos uma saúde pública maravilhosa”, ela realçou. Fora do ambiente edulcorado do vídeo, “tem gente morrendo”. Ela pintou o quadro: hospitais cheios, falta de médicos, gente convertida em “lixo”... Até quando seremos tratados “como animais”?

Serra há de tê-la deixado mais desalentada: “Nunca vai chegar à perfeição. A batalha tem que ser para que hoje seja melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje”. Dilma tampouco há de tê-la reanimado: “De fato, temos um problema sério de qualidade da saúde no Brasil. Se a gente não reconhecer, não melhora”.

Diante de Madalena estavam 16 anos de poder –oito de FHC, oito de Lula. E a eleitora, uma das que o Ibope selecionou por ser indecisa, não recebeu dos candidatos senão respostas duvidosas.

Trazidos das cinco regiões do país, os perguntadores estavam no Rio desde quarta-feira (27). A Globo sonegou-lhes o acesso à internet e à televisão. Isolados num hotel, formularam cinco perguntas cada um. Apenas doze foram lidas no ar, mediante seleção aleatória.

Numa das vezes em que levou o dedo indicador à tela do computador, Dilma “escolheu” a pergunta de Melissa Bonavita, uma jovem carioca, operadora de telemarketing. As palavras dela como que espalharam coliformes fecais pelo cenário asséptico do estúdio da Globo.

“Moro num bairro onde tem um valão nas proximidades”, ela contou. Quando chove, o valão “transborda”, inundando de “esgoto” as ruas. O que será feito?

Dilma: “Vou triplicar os investimentos em saneamento. [...] A meta é zerar o déficit de saneamento. É uma vergonha termos esse problema no século 21”. Cifras? Não mencionou. Tipo de metas? Não especificou. Prazos? Nada.

Serra: “Deve multiplicar, sim, os investimentos. Mas o governo federal duplicou os impostos em saneamento. Isso tira R$ 2 bilhões das companhias estaduais por ano”. A dupla mencionou também a necessidade de combater as enchentes, cada um à sua maneira.

Não foi possível saber se Melissa decidiu em quem votar. Mas voltou para casa com uma sólida certeza: o “valão” que verte esgoto na sua rua terá vida longa. Advogado de Brasília, selecionado pela pressão do dedo de Serra contra o computador, Lucas Andrade tratou de outro tipo de lama: a corrupção.

Espremeu nos 30 segundos que lhe foram reservados tudo o que precisava ser dito sobre o tema: as fortunas amealhadas pelos políticos, o desinteresse midiático que se segue às manchetes enfezadas, a impunidade acima de certo nível de renda...

Serra e Dilma fustigaram-se mutuamente. Ele disse que a corrupção “chegou a níveis insuportáveis”. Sem mencionar Erenice Guerra, afirmou que o governante precisa “dar o exemplo, escolhendo bem as suas equipes”.

Ela levou à roda o caso dos Sanguessugas, um escândalo que tem raízes na gestão do rival no Ministério da Saúde, sob FHC. Na tréplica, Serra atacou de aloprados: “R$ 1,7 milhão que PF apreendeu. Ninguém foi condenado. Um mau exemplo”. Sem querer, o advogado Lucas transformou um pedaço do debate numa gincana do "sujo" contra a "mal lavada".

O progreama foi interessante pelas perguntas, não pelas respostas. Os comitês de campanha têm dificuldade para indentificar o eleitor indeciso. Quem são eles? Como entrar na cabeça deles? Como conquistar o voto deles?

Forças ocultas da eleição, eles ainda somam, segundo o Datafolha e o Ibope, 4% do eleitorado. Algo como 5 milhões de votos. Representados pelo grupo de 80 reunido no estúdio da Globo, eles mostraram a sua cara.

Seres impalpáveis, eles falam da desgraça nacional com conhecimento de causa. A felicidade deles é uma virtude fugitiva. Correm cotidianamente das armadilhas que o descaso do Estado acomoda no caminho.

Ouvindo-os, percebeu-se o quanto Dilma e Serra desperdiçaram o tempo de campanha. Enquanto discutiam religião e espalhavam cascas de banana na internet, o eleitor inceciso levava o revólver na cara, assistia à morte no corredor do hospital, sujava o sapato no esgoto da rua, indignava-se com o enriquecimento sem causa.

Diante da incógnita escondida atrás das duas “opções”, o indeciso revelou-se o eleitor mais sábio. As campanhas lhes venderam uma Bélgica. Mas eles sabem que, depois de 16 anos de tucanos e petistas, ainda vivem no Brasil.

Última pesquisa Ibope para o 2° turno do governo do Pará


 O quadro ao lado revela os resultados da última pesquisa Ibope, publicada esta tarde 30/10/10, para o segundo turno da eleição para governo do Pará.
Tanto em votos nominais quanto válidos a diferença pró Jatene é de 18 pontos percentuais.

Nos votos nominais, os brancos somam 5%, e os indecisos 3%.
A pesquisa estava impugnada pela “Acelera Pará”, mas foi liberada esta tarde pela Justiça.
Registrada sob o 19614/2010, ouviu 812 eleitores em todas as regiões do Estado, de 27.10 até 30.10.
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos