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quinta-feira, 1 de julho de 2010

3º Salão do Livro chama atenção da comunidade para a importância da leitura

Contação de História: O Salão é uma grande oportunidade de divulgação e de conscientização da importância da cultura, visto que, para muitos educadores e alunos da região

Chamar a atenção da comunidade para a leitura e valorizar os artistas e escritores locais. A partir dessas premissas começa a 3ª edição do Salão do Livro da Região do Lago de Tucuruí.
O 3º Salão é uma promoção do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Cultura (Secult), em parceria com a Eletrobras Eletronorte. 
Sob os atentos olhos de uma diversificada platéia, a abertura oficial do evento aconteceu na noite de ontem (25) no Cine Roxi e contou com a presença de autoridades e representantes da Eletrobras Eletronorte.
Dando as boas vindas, o superintendente de Produção Hidráulica da Eletrobras Eletronorte, Antonio Augusto Bechara Pardauil, disse que a Empresa tem se imbuído em realizar o evento todos os anos por acreditar que a difusão da educação e da cultura é a verdadeira responsabilidade social cuja empresa está alinhada em seu credo corporativo. “Nossa pretensão é tirar pessoas excluídas socialmente, porque entendemos que somente através da educação isso é possível. Manter o Salão todos os anos é contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento da cultura da população da Região”, afirmou Pardauil.
Para Cincinato Marques Júnior, secretário de Estado de Cultura, essa parceria entre os órgãos do Governo do Estado e a Eletrobras Eletronorte é fundamental para fomentar a cultura e a educação para as comunidades da região além de capacitar educadores de sete municípios de influência da UHE Tucuruí. “Educação e cultura devem andar juntas e alinhadas. Realizar os Salões do Livro tem contribuído para a formação de novos leitores e ajudado no crescimento de uma área ainda em desenvolvimento no Pará”.
O salão desse ano tem como patrono o escritor e poeta paraense Dalcídio Jurandir. Representando toda a sua obra e nome, José Ribeiro Pereira, filho do homenageado, agradeceu a homenagem em nome de toda a família e herdeiros. Ele falou ainda sobre a importância da obra de Dalcídio Jurandir como expoente da cultura do nortista e amazônida. Toda a vida e costumes da região Norte retratadas nos versos do poeta passaram a ser divulgadas recentemente pela Casa da Cultura Dalcídio Jurandir, mas todo o conjunto da obra ainda está restrito ao meio intelectual e acadêmico. A difusão das obras em outras regiões do país começa por Niteroi, no Rio de Janeiro. “É necessário que a cultura do Norte possa chegar ao Sul e Sudeste. Por isso foi fundada a Casa da Cultura Dalcídio Jurandir”. José fez questão de frisar o amor de seu pai pela região, especialmente no Pará.
O Salão deste ano quer valorizar os artistas locais e a intenção é divulgar os trabalhos dos poetas, escritores, grupos de dança, de teatro e manifestações culturais da região do lago que compreende os municípios de Tucuruí, Novo Repartimento, Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá e Pacajá. Além de caravanas dos municípios que compõem a região de Integração do Lago, são esperados visitantes de Tailândia, Belém, Nova Ipixuna e Marabá.
O governo do Estado pretende descentralizar cada vez mais o Salão do Livro que hoje é realizado em Tucuruí e Santarém. A meta é organizar novos Salões nas 13 regiões de integração do Estado para aumentar o nível cultural nos 144 municípios. Já em julho o Governo se prepara para realizar o primeiro Salão do Livro de Marabá.
Quanto ao credileitura, o governo do Estado este ano disponibilizará a cota de R$ 200,00 para cerca de 1200 educadores. Ao todo, R$ 290 mil estarão disponíveis para professores e secretários escolares da rede estadual de ensino de sete municípios para aquisição de material didático, de pesquisa e literário.
Educação, cultura e responsabilidade social
O Salão do Livro da Região do Lago de Tucuruí já entrou no calendário cultural do município e da Região do Lago de Tucuruí.
Desde 2008, o evento transforma o município em pólo da leitura e da cultura, por promover oficinas, palestras, encontros literários, exibição de filmes e apresentações culturais de dança, teatro e música. Para a Superintendência de Produção Hidráulica (CPH), investir em educação e cultura é a verdadeira responsabilidade social na qual a Empresa está alinhada.
O Salão do Livro chama a atenção da comunidade quanto à importância da leitura. Sendo o foco a educação, uma vasta programação com diversas palestras e atividades educativas foi preparada para alunos e professores.
O Salão é uma grande oportunidade de divulgação e de conscientização da importância da cultura, visto que, para muitos educadores e alunos da região, o Salão do Livro é o único momento de acesso a cultura e lazer.

‘Não tenho a menor ideia de nada’, afirma vice Índio

  Lula Marques/FolhaO deputado Índio da Costa (DEM-RJ), 39, última novidade da cena política, ainda não sabe o papel que vai desempenhar na sucessão presidencial.

Ungido na madrugada de quarta (30), o novo vice de José Serra falou à repórter Andreza Matais pouco depois de ter sido aclamado, à tarde, na convenção do DEM.

A entrevista foi às páginas da Folha. Perguntou-se a Índio se acha que a campanha deve adensar as críticas à gestão de Lula.

E ele, disciplinado: “Vou me assessorar com a equipe do Serra e com o próprio Serra, que tem uma quantidade enorme de pesquisas e informações que eu não tenho”.

Mais adiante: “[...] O que vou fazer é entender quais são os problemas e de que maneira eu posso contribuir...”

“...Mas é muito cedo para tudo, faz três horas que eu fui indicado, não tenho a menor ideia de nada”. Abaixo, a entrevista:


- De que forma o senhor acha que pode contribuir para a campanha? Vou conversar com o Serra ainda sobre isso, mas acredito que trazendo a juventude, mobilizando pessoas por meio das redes sociais, contribuindo com algumas ideias, mobilizando políticos. Eu pretendo fazer o que for necessário para ele ganhar a eleição, inclusive percorrer o país.
- Pesquisas recentes mostram vantagem da candidata Dilma Rousseff (PT). Acha que é possível virar o jogo? Não tenho dúvidas. O clima de já ganhou atrapalha. Temos que trabalhar muito, mostrar para o país que o projeto do Serra é muito melhor que o da Dilma.
- Acha que a campanha tem que ter uma linha mais crítica ao governo Lula? Vou me assessorar com a equipe do Serra e com o próprio Serra, que tem uma quantidade enorme de pesquisas e informações que eu não tenho. Tenho uma experiência de funcionamento do serviço público, e isso é uma questão que serve para qualquer área, é gerencial. O que vou fazer é entender quais são os problemas e de que maneira eu posso contribuir. Mas é muito cedo para tudo, faz três horas que eu fui indicado, não tenho a menor ideia de nada.
- Por que o sr. acha que seu nome foi escolhido? Sou uma pessoa jovem, pela importância na aprovação do Ficha Limpa como relator, não tenho nenhum problema, tenho ficha limpa, e estou cheio de vontade de ajudar. Fazer com que o Brasil deixe esse modelo Lula e parta para um diferente.
- O projeto Ficha Limpa foi abrandado pelo Congresso. Infelizmente a base do governo Lula era contra o projeto e tentou atrapalhar de todas as formas. O texto foi um grande avanço para o Brasil, foi o possível.
- Sabe qual é a principal proposta de Serra? O Serra tem várias propostas fundamentais para essa campanha, uma que eu acho importante é a questão de aproximar o político do eleitor e isso o Ficha Limpa fez muito bem e a gente pretende agora avançar.

Luluzela!

Ique

Articulação de Lula minou chapa idealizada por Serra

Lula Marques/Folha
                                       Sob desatenção de Guerra e Maia, nas pontas, Serra 'celebra' Índio, 'seu' vice 

Em articulação subterrânea, Lula imprimiu suas digitais na crise que levou à desmontagem da chapa puro-sangue do PSDB.

O presidente telefonou na terça-feira (29) para o senador Osmar Dias (PDT-PR). Fez um apelo para que ele retomasse o projeto de disputar o governo do Paraná.

Osmar é irmão de Álvaro Dias (PSDB-PR), o senador que o presidenciável tucano José Serra escolhera para seu vice.

Antes do telefonema de Lula, Osmar rumava para a disputa ao Senado. Concorreria à reeleição na chapa de Beto Richa, candidato tucano ao governo paranaense.

Lula cuidou de recordar a Osmar que, há mais de um ano, empenha-se para fazer dele seu candidato no Paraná, com o apoio do PT e do PMDB.

A ligação de Lula deixou Osmar balançado. Acionado pelo Planalto, o ministro Carlos Lupi (Trabalho), mandachuva do PDT foi ao senador.

Ao final da conversa com Lupi, Osmar já era, de novo, candidato a governador, não mais a senador. A notícia ganhou a velocidade de um raio.

Foi alardeada, via micro-blog, pelo ministro Alexandre Padilha, coordenador político de Lula. Ganhou as manchetes no Paraná. E se espalhou pela web.

Logo chegaria à casa do senador ‘demo’ Heráclito Fortes (PI), onde o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), reunia-se com congressistas da legenda.

Interlocutor habitual de Osmar Dias, Rodrigo alertara ao senador que o DEM não engoliria a seco a acomodação de Álvaro Dias na vice de Serra.

O próprio Álvaro relatara ao irmão, na noite de terça, que a barricada erguida pelo DEM fizera sua indicação subir no telhado.

Osmar, que a meses protagonizava um vaivém entre Serra e Dilma, sentiu-se como que liberado para se render aos apelos de Lula.

Com seu gesto, ofereceu ao DEM o derradeiro argumento para encostar Serra contra a parede.        

Virara pó a principal alegação de Serra –a de que a opção por Álvaro atrairia Osmar e dinamitaria o palanque paranaense de Dilma.

Lula foi dormir, na noite de terça, celebrando dois feitos: ressuscitara a candidatura governamental de Osmar e ajudara a envenenar as relações de Serra com o DEM.

Noctívago contumaz, Serra ganhou uma razão adicional para manter-se acordado na madrugada de quarta (30).

Surpreendido pelo recuo de Osmar, o candidato tucano convenceu-se, a contragosto, de que a meia-volta tornara-se inevitável.

Já decidido a lançar Álvaro Dias ao mar, Serra ensaiou um recuo parcial. Cogitou substituí-lo por uma opção tucana: o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Parecia dar de ombros para um relato que ouvira de Fernando Henrique Cardoso, que passara a tarde recolhendo, a portas fechadas, as queixas da cúpula 'demo'.

Estava em jogo a aliança com o DEM e, sobretudo, os três minutos de propaganda televisiva que a legenda agrega à campanha tucana.

Convocado, Rodrigo Maia, o presidente do DEM, voou de Brasília para São Paulo ainda de madrugada.

Convidado, o grão-tucano Aécio Neves, que mantém com Rodrigo relações para lá de amistosas, tomou o avião em Belo Horizonte.

Antes da chegada da dupla, Serra ouviu de Jorge Bornhausen, presidente de honra do DEM, um nome que não lhe passara pela cabeça: Índio da Costa (DEM-RJ).

Rodrigo e Aécio reuniram-se com Serra e com o prefeito 'demo' de São Paulo, Gilberto Kassab, principal elo do candidato tucano com o DEM.

Rodrigo trazia de Brasília três nomes: o do deputado José Carlos Aleluia, que anunciara horas antes a decisão de concorrer ao Senado pelo DEM da Bahia...

...o do deputado Carlos Melles (DEM-BA), suplente de senador na chapa de Aécio; e o de Valério Pires Franco, estrela do DEM do Pará.

Serra já estava, porém, fixado em Índio da Costa, o nome que Bornhausen lhe sugerira. Encantara-se com o fato de o deputado ter relatado  projeto da Ficha Limpa.

Aécio achou bom. Rodrigo não tinha razões para se opor. Índio ingressara na política pelas mãos de seu pai, o ex-prefeito carioca Cesar Maia.

No final da tarde de quarta, ao sair de um encontro com formandos de medicina bancados pelo Prouni, Lula foi instado a comentar a escolha do novo vice de Serra.

Ao ouvir dos repórteres o nome de Índio da Costa, que o DEM acabara de aclamar em convenção, o presidente indagou, com ar de pouco caso: “De onde ele é?”

Informado de que o deputado fora eleito pelo Rio, Lula saiu sem dizer palavra sobre o vice que ajudou a acomodar na chapa de Serra, o rival de sua pupila

Boa notícia: Garotinho desiste de disputar o governo

Lula Marques/Folha

Anthony Garotinho (PR) desistiu de concorrer ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de outubro.

Sua ausência há de preencher uma lacuna na cédula. A felicidade da platéia só não é completa porque Garotinho decidiu candidatar-se a deputado federal.

Move-se escorado numa decisão liminar (provisória), expedida nesta terça (29), pelo ministro Marcelo Ribeiro, do TSE.

O ministro suspendeu uma sentença da Justiça Eleitoral do Rio, que declarara Garotinho inelegível. A suspensão vale até que o plenário do TSE julgue o caso

STF nega o pedido de intervenção no DF: 7 contra 1

  FolhaPor maioria de votos –7 a 1— o plenário do STF mandou ao arquivo o pedido de intervenção no governo do Distrito Federal.

O pedido havia sido formulado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel (foto) nas pegadas do Arrudagate.

Relator do caso, o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, votou contra.

Alegou que os malfeitos praticados sob José Roberto Arruda (ex-DEM) receberam respostas adequadas do Executivo e do Legislativo do DF.

Gurgel manifestou-se em sentido contrário. Levantou dúvidas sobre o processo que resultara, em abril, na eleição indireta do governador Rogério Rosso (PMDB).

Revelou que, um dia antes da eleição, nove deputados distritais reuniram-se num hotel de Goiânia, sob os auspício$ de um empresário com negócios no DF.

Recordou que oito dos treze votos que acomodaram Rosso na cadeira de governador vieram da bancada que recebia mesada do governo Arruda.

A despeito da pregação do procurador-geral, só um ministro, Carlos Ayres Britto, votou a favor da intervenção.

"Essa é uma oportunidade excelente para libertar o Distrito Federal das garras de um esquema de enquadrilhamento para assaltar sistematicamente o erário", disse.

Ecoando Gurgel, Ayres Britto disse que as renúncias sucessivas que ocorreram em Brasília –primeiro Arruda, depois o vice Paulo Octávio— “sinalizam um estado de putrefação institucional".

Acrescentou: "República é coisa do povo, não é coisa de um grupo, não é coisa de fulano ou de beltrano".

Endossado por outros cinco ministros, o voto de Peluso prevaleceu. E Lula livrou-se da incumbência de indicar um interventor para o DF

Em votação rápida, o DEM aprova novo vice de Serra

Sérgio Lima/Folha

Depois de levar José Serra ao caldeirão, os morubixabas do DEM submeteram à tribo o nome do novo vice do presidenciável tucano: Índio da Costa (RJ).

Reunidos em convenção, num hotel de Brasília, os 'demos' aclamaram Índio na velocidade de um raio. Ungido, o deputado declarou-se “surpreso”.

E fez um “agradecimento especial” aos caciques de sua taba: o ex-prefeito César Maia e o filho dele, Rodrigo Maia, presidente do DEM.

"Não há como não aceitar uma missão como essa, dada pelo meu partido”, disse Índio. Teve a delicadeza de afagar Serra:

“Tenho também muito orgulho de participar da chapa do homem público mais preparado para dirigir esse país".

Antes, Índio encontrara-se, numa churrascaria de Brasília, com Álvaro Dias (PSDB-PR), o vice que Serra teve de lançar ao mar.

Preterido, Álvaro portou-se com civilidade incomum na selva em que se converteu a coligação pró-Serra. O senador tucano cumprimentou o deputado ‘demo’ (foto no alto

PSC desiste de Serra e adere à candidatura de Dilma

Lula Marques/Folha

O tucano José Serra descobriu, nesta quarta, a diferença entre a galinha e o PSC: o Partido Social Cristão também cacareja, mas não bota o ovo.

Dois meses e meio depois de cantar o apoio ao presidenciável tucano, o PSC, em atitude clara como a gema, anunciou a adesão à caravana de Dilma Rousseff.

Deu-se nesta quarta (30), como propalado desde a véspera. Coube ao vice-presidente da legenda, o pastor Everaldo, a formalização da novidade.

Prestigiaram o anúncio expoentes do governismo. Entre eles os presidentes do PT, José Eduardo Dutra; e do PMDB, Michel Temer, candidato a vice na chapa de Dilma (foto lá no alto).

Enquanto traía Serra, em articulações que duraram semanas, o pastor Everaldo, ocupado em ler as pesquisas, não teve tempo de honrar a palavra que empenhara.

Cisca daqui, bica dali, Serra perdeu algo como 20 segundos de propaganda televisiva, agora transferidos para Dilma

Serra recua e ‘escolhe’ vice do DEM: Índio da Costa

  Sérgio Lima/FolhaDurou menos de seis dias a candidatura do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) a vice-presidente da República.

Indicado na última sexta (25), o senador tucano foi substituído nesta quarta (30) pelo deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ).

Sob risco de perder os três minutos de TV do DEM, Serra fez por pressão o que se negara a fazer por obrigação: levou os cotovelos à mesa de negociação.

Em movimento esboçado na madrugada, trocou Álvaro por Índio, deputado do grupo do ex-prefeito Cesar Maia e do filho dele, Rodrigo Maia, presidente do DEM.

Índio traz na biografia um feito recente: foi o primeiro relator do projeto do Ficha Limpa na Câmara. Fez um bom trabalho.

Na fase final de tramitação da proposta, Índio foi substituído na relatoria pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).

A essência do texto preparado por Índio foi mantida. Cardozo apenas suavizou a proposta, tornando-a mais palatável aos colegas

PSDB de Tasso apóia CPI contra Cid Gomes no Ceará

  Lula Marques/Folha
Nos últimos três anos e meio, o PSDB de Tasso Jereissati serviu de escudo para o governador Cid Gomes (PSB) na Assembléia Legislativa do Ceará.

No início do mês, as relações do irmão de Ciro Gomes com o grão-tucano azedaram. E o PSDB cearense experimentou uma súbita metamorfose.

De escudo, o tucanato converteu-se em atiradeira. Aderiu à proposta de abertura de uma CPI para investigar a gestão de Cid no legislativo local.

Curiosamente, a proposta de investigação partiu do deputado estadual Heitor Férrer, cujo partido, o PDT, acaba de aderir à campanha reeleitoral de Cid.

Deseja-se perscrutar as suspeitas que rondam a licitação para a obra de reforma do Castelão, um estádio de futebol que receberá jogos da Copa de 2014.

Para que a CPI saia do papel, são necessárias as assinaturas de 12 deputados. Sozinha, a bancada do PSDB reúne 14 jamegões.

Líder do tucanato na Assembléia, o deputado João Jaime refere-se ao caso como uma “uma questão grave”.

Alheio às alegações do ex-aliado Cid, que nega a ocorrência de malfeitos, Jaime não deixa dúvidas quanto à mudança dos ventos:

“Não podemos colocar tudo para debaixo do tapete”