Folha
Com quatro anos de atraso, aportou no TSE um pedido de cassação do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.
Com quatro anos de atraso, aportou no TSE um pedido de cassação do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.Foi formulado pelo Ministério Público Eleitoral. Refere-se às eleições de 2006. Acusa Paulinho de ter incorrido em abuso do poder econômico.
Em texto da vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, o Ministério Público sustenta que Paulinho financiou sua campanha com recursos ilegais.
Valeu-se da condição de presidente da Força Sindical para cavar verbas de fontes vedadas por lei –sindicatos, por exemplo.
Chegou mesmo a utilizar veículos de sindicatos. De resto, gastou acima do autorizado. Levou à Justiça Eleitoral uma escrituração irregular.
Em sua defesa, Paulinho diz que não há provas dos ilícitos. A procuradora Sandra rebate. Há nos autos, diz ela, elementos suficientes para a condenação.
Toda essa confusão ocorre a oito meses do fim do mandato de Paulinho.
A essa altura, o deputado já pede votos na eleição de 2010. Acaba de ser multado em R$ 7.500 por ter participado de pajelança pró-Dilma Rousseff, no 1º de Maio.
Difícil saber o que é mais grave nesse caso, se os malfeitos atribuídos a Paulinho ou a demora no julgamento e na punição.








