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terça-feira, 25 de maio de 2010

Com atraso, Procuradoria pede cassação de Paulinho

  Folha
Com quatro anos de atraso, aportou no TSE um pedido de cassação do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.

Foi formulado pelo Ministério Público Eleitoral. Refere-se às eleições de 2006. Acusa Paulinho de ter incorrido em abuso do poder econômico.

Em texto da vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, o Ministério Público sustenta que Paulinho financiou sua campanha com recursos ilegais.

Valeu-se da condição de presidente da Força Sindical para cavar verbas de fontes vedadas por lei –sindicatos, por exemplo.

Chegou mesmo a utilizar veículos de sindicatos. De resto, gastou acima do autorizado. Levou à Justiça Eleitoral uma escrituração irregular.

Em sua defesa, Paulinho diz que não há provas dos ilícitos. A procuradora Sandra rebate. Há nos autos, diz ela, elementos suficientes para a condenação.

Toda essa confusão ocorre a oito meses do fim do mandato de Paulinho.

A essa altura, o deputado já pede votos na eleição de 2010. Acaba de ser multado em R$ 7.500 por ter participado de pajelança pró-Dilma Rousseff, no 1º de Maio.

Difícil saber o que é mais grave nesse caso, se os malfeitos atribuídos a Paulinho ou a demora no julgamento e na punição.