Sérgio Lima/Folha
Em público, Dilma Rousseff e seus operadores dizem que, a despeito das pesquisas, resistirão à tentação de escalar o salto alto.Nos subterrâneos, porém, debate-se, desde logo, a composição do primeiro escalão de um eventual governo Dilma.
Conforme noticiado aqui, na semana passada, Dilma deve acomodar Antonio Palocci na chefia da Casa Civil caso prevaleça sobre o rival tucano José Serra.
Cabo eleitoral da candidata, Lula abriu uma discreta articulação para levar um “nomão” a outro posto-chave da Esplanada.
O presidente deseja ajeitar as coisas para que, sob Dilma, o ministro da Fazenda seja Henrique Meirelles, atual presidente do Banco Central.
Acha que, com Palocci e Meirelles, Dilma teria duas âncoras –uma na política e outra na economia.
Para o lugar de Meirelles, no BC, o nome cogitado é o de Luciano Coutinho, atual presidente do BNDES.
Submetido à movimentação de Brasília, Mané Garrincha perguntaria: “Já avisaram aos russos?”








