O pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou, durante o Fórum Exame da tarde desta segunda-feira (31), que o Brasil tem um grande desafio pela frente para chegar a ser a quinta maior economia do mundo. "Para chegar em 2040 nessa posição, precisamos crescer com uma taxa sustentada de 4,5% ao ano", disse o tucano. O ex-governador lembrou, no entanto, que na época em que o crescimento per capita era de 7% ao ano, a população brasileira ainda crescia entre 2,5 e 3%. Depois, em coletiva com jornalistas, ele disse que seria preciso uma taxa de 20% de investimento público para conquistar a posição.
Segundo ele, com a taxa de investimento em infraestrutura atual não teremos como chegar nesse crescimento desejado. "Existe um potencial investimento privado muito alto, tem um potencial de poupança muito elevado...se outras condições forem dadas, o investimento privado vai subir", explicou.
De acordo com o candidato, infraestrutura é o problema crucial e as concessões de estrada, por exemplo, foram muito mal sucedidas. Serra voltou a criticar a falta de planejamento no governo Lula e enfatizou novamente que é preciso programação dos investimentos governamentais e qualidade de gestão. "O que mais falta é planejamento das ações de governo. Na área privada não vejo muito problema nesse aspecto".
Ele completou dizendo que qualidade de gestão não combina com loteamento de cargos e voltou a criticar a distribuição de cargos públicos para partidos políticos, e enfatizou que as agencias reguladores se tornaram "ponto de estacionamento de políticos sem mandato".
Durante a palestra e em conversa com jornalistas, o tucano defendeu as parcerias público-privadas e reforçou que se a relação taxa de juros e câmbio fossem mais favoráveis atrairia mais investidor privado.
Serra chamou atenção para o papel dos países emergentes nos próximos anos. "O mundo vai estar ao lado dos países em desenvolvimento, mas tudo depende de como se desenvolverão as políticas econômicas nacionais, inclusive em casos de crise; nesse aspecto o Brasil ainda é uma incógnita", comentou.
Ao falar da importância da política externa para a economia, Serra reconheceu o avanço na área política, mas disse que ele não significou uma projeção em vantagens econômicas. "Assinamos um acordo com Israel e na América do Sul não foi reduzida nenhuma taxa". Ele acrescentou que falta dispersão dos órgãos coordenadores e lembrou a abertura economia feita pelo ex-presidente Collor: "foi estilo cavalaria antiga, rápida e desastrosa".
Segundo ele, com a taxa de investimento em infraestrutura atual não teremos como chegar nesse crescimento desejado. "Existe um potencial investimento privado muito alto, tem um potencial de poupança muito elevado...se outras condições forem dadas, o investimento privado vai subir", explicou.
De acordo com o candidato, infraestrutura é o problema crucial e as concessões de estrada, por exemplo, foram muito mal sucedidas. Serra voltou a criticar a falta de planejamento no governo Lula e enfatizou novamente que é preciso programação dos investimentos governamentais e qualidade de gestão. "O que mais falta é planejamento das ações de governo. Na área privada não vejo muito problema nesse aspecto".
Ele completou dizendo que qualidade de gestão não combina com loteamento de cargos e voltou a criticar a distribuição de cargos públicos para partidos políticos, e enfatizou que as agencias reguladores se tornaram "ponto de estacionamento de políticos sem mandato".
Durante a palestra e em conversa com jornalistas, o tucano defendeu as parcerias público-privadas e reforçou que se a relação taxa de juros e câmbio fossem mais favoráveis atrairia mais investidor privado.
Serra chamou atenção para o papel dos países emergentes nos próximos anos. "O mundo vai estar ao lado dos países em desenvolvimento, mas tudo depende de como se desenvolverão as políticas econômicas nacionais, inclusive em casos de crise; nesse aspecto o Brasil ainda é uma incógnita", comentou.
Ao falar da importância da política externa para a economia, Serra reconheceu o avanço na área política, mas disse que ele não significou uma projeção em vantagens econômicas. "Assinamos um acordo com Israel e na América do Sul não foi reduzida nenhuma taxa". Ele acrescentou que falta dispersão dos órgãos coordenadores e lembrou a abertura economia feita pelo ex-presidente Collor: "foi estilo cavalaria antiga, rápida e desastrosa".








