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terça-feira, 1 de junho de 2010

Conselho de Segurança da ONU condena ataque de Israel a frota humanitária

Seguidores do Hamas fazem protesto em Gaza contra a operação de 
Israel que matou dez pessoas em embarcação com ajuda humanitária / AP
NAÇÕES UNIDAS - O Conselho de Segurança das ONU condenou na madrugada desta terça-feira os atos que provocaram a morte de ao menos dez civis durante a operação israelense contra um comboio de ajuda humanitária que se dirigia para a Faixa Gaza, e pediu uma investigação imparcial sobre o incidente. Em uma declaração formal, após mais de dez horas de negociações a portas fechadas, o Conselho solicitou a liberação imediata das embarcações e dos civis retidos por Israel.
Depois da reunião de emergência, os 15 membros do conselho concordaram às 2h da manhã (3h no horário de Brasília), em emitir uma declaração formal mais suave que a exigida inicialmente por palestinos, árabes e turcos. Estes tinham pedido uma condenação do ataque das forças israelenses nos termos mais fortes e uma investigação internacional independente. Mas a declaração, lida durante uma reunião formal do conselho, retirou a palavra independente e pediu uma "investigação rápida, imparcial, crível e transparente segundo padrões internacionais" sobre o incidente. A nota qualifica a situação de Gaza como "insustentável" e destaca que a única solução possível para conflito palestino-israelense é a negociada.
(Veja imagens dos protestos contra Israel pelo mundo)
Muitos diplomatas reiteraram declarações anteriores de seus governos condenando ou criticando a ação israelense, e alguns cobraram o fim imediato do embargo econômico de três anos de Israel contra Gaza.
- Isso é equivalente a bandidagem e pirataria - disse Ahmet Davutoglu, chanceler da Turquia, país de onde havia partido a frota naval e de onde era a maioria dos mortos. - É um assassinato conduzido por um Estado.
Os Estados Unidos, maior aliado de Israel no mundo, falaram em termos mais brandos. O embaixador adjunto Alejandro Wolff disse que Washington lamenta profundamente a perda de vidas, e defendeu uma "investigação crível e transparente" por parte de Israel.
Mas ele criticou os organizadores da frota por terem tentado violar o bloqueio israelense contra Gaza.
- A entrega direta por mar não é adequada nem responsável e, certamente, não é eficaz sob as circunstâncias.
'Há temor de nova Intifada', conta repórter em Israe