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sábado, 5 de junho de 2010

Instituto lança projeto de pesquisa sobre cinco mamíferos aquáticos da Amazônia

Verba para a iniciativa aumentou quatro vezes.
Peixei-boi, botos, lontra e ariranha serão estudados.
Renata Gimenes Do Globo Amazônia, em São Paulo
A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), lançaram nesta semana o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”. O objetivo é ampliar os estudos científicos sobre as cinco espécies de mamíferos aquáticos existentes na floresta.
 
As pesquisas começaram nos anos de 1980 com o peixe-boi. Mas outros animais foram menos estudados desde então, como o boto cor-de-rosa e o boto cinza (ou tucuxi), cuja pesca predatória ameaça a espécie e não é fiscalizada por agentes ambientais no Brasil. A lontra e a ariranha também serão pesquisadas.

“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, diz o diretor da Ampa, Jone César Silva.

A verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.

Veja imagens dos mamíferos aquáticos da Amazônia:

Foto: Daniel Jordano/ Inpa/ Divulgação

O peixe-boi, ou Trichechus inunguis, é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e ter até 300 quilos. (Foto: Daniel Jordano/ Inpa/ Divulgação)

Foto: Anselmo DAffonseca/ Inpa/ Divulgação

O Inia geoffrensis, ou boto cor-de-rosa, também é chamado de boto vermelho. Ameaçada de extinção, a espécie é citada em diversas lendas da Amazônia. (Foto: Anselmo DAffonseca/ Inpa/ Divulgação)

Foto: Chiotas/ Flickr Creative Commons/ Reprodução

A Lontra longicaudis, ou lontra neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. O animal tem hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde busca alimentos como peixes e até aves. (Foto: Chiotas/ Flickr Creative Commons/ Reprodução)

Foto: Inpa/ Divulgação

As ariranhas, cujo nome científico é Pteronura brasiliensis, existem na região amazônica e no pantanal brasileiros. Maiores do que as lontras, estes animais também se alimentam de peixes, como a piranha. (Foto: Inpa/ Divulgação)