Verba para a iniciativa aumentou quatro vezes.
Peixei-boi, botos, lontra e ariranha serão estudados.
Peixei-boi, botos, lontra e ariranha serão estudados.
A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), lançaram nesta semana o projeto “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”. O objetivo é ampliar os estudos científicos sobre as cinco espécies de mamíferos aquáticos existentes na floresta.
As pesquisas começaram nos anos de 1980 com o peixe-boi. Mas outros animais foram menos estudados desde então, como o boto cor-de-rosa e o boto cinza (ou tucuxi), cuja pesca predatória ameaça a espécie e não é fiscalizada por agentes ambientais no Brasil. A lontra e a ariranha também serão pesquisadas.
“Resolvemos centralizar todos os estudos em um só projeto. Agora, temos uma verba quatro vezes maior do que a que costumávamos ter”, diz o diretor da Ampa, Jone César Silva.
A verba anual para estudar os mamíferos chegava a R$ 300 mil. Nessa nova etapa, o projeto passa a receber R$ 3 milhões pelo período de dois anos.
Veja imagens dos mamíferos aquáticos da Amazônia:

O peixe-boi, ou Trichechus inunguis, é o maior mamífero aquático da Amazônia e pode atingir cerca de 2,5 metros e ter até 300 quilos. (Foto: Daniel Jordano/ Inpa/ Divulgação)

O Inia geoffrensis, ou boto cor-de-rosa, também é chamado de boto vermelho. Ameaçada de extinção, a espécie é citada em diversas lendas da Amazônia. (Foto: Anselmo DAffonseca/ Inpa/ Divulgação)

A Lontra longicaudis, ou lontra neotropical, é encontrada em outros continentes além da América do Sul. O animal tem hábitos noturnos e vive próximo a rios, onde busca alimentos como peixes e até aves. (Foto: Chiotas/ Flickr Creative Commons/ Reprodução)
