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quarta-feira, 9 de junho de 2010

PMDB-SC está a um passo de ‘trocar’ Serra por Dilma

Uma semana depois de participar de reunião na casa de José Serra, em São Paulo, o presidente do PMDB-SC, Eduardo Pinho Moreira, esteve com Dilma Rousseff.

O encontro ocorreu em Brasília, na segunda (7). De volta a Florianópolis (SC), Moreira já parecia bem mais próximo de Dilma que de Serra.

Candidato ao governo catarinense, ele expôs aos correligionários, nesta terça (8), o esboço do pré-acordo que firmara na véspera com a presidenciável petista.

Prevê o seguinte: No primeiro turno, Moreira vai às urnas contra a rival petista Ideli Salvatti. Ambos abrem os respectivos palanques para Dilma.

Se um dos dois for ao segundo turno, terá o apoio automático daquele que ficar pelo caminho.

Levado à presença de Dilma por Michel Temer, presidente do PMDB federal, Moreira impôs uma condição.

Qual? O PT catarinense não pode se coligar ao PP, que disputará o governo com a candidatura da deputada federal Ângela Amin, primeira colocada nas pesquisas.

Confirmando-se o acordo, o PMDB de Santa Catarina dará as costas para o tucano Serra. Dará adeus também à chamada tríplice aliança.

É assim que se convencionou chamar a união entre PMDB, PSDB e DEM. Uma trinca que elegeu, reelegeu o ex-governador pemedebê Luiz Henrique.

Fechado com Serra, Luiz Henrique tentou manter a aliança. Mas não logrou obter um candidato capaz de unificar os partidos. Cada um lançou o seu.

Além de Pinho Moreira, do PMDB, há a candidatura do senador Raimundo Colombo, do DEM, e a do governador Leonel Pavan, do PSDB.

No encontro da semana passada, Serra tentou reunificar a tríplice aliança. Sem sucesso, contudo.

Na hipótese de vingar o acerto do PMDB com Dilma, a tendência é a de que DEM e PSDB compareçam às urnas de 2010 divididos.

O tucanato ainda não jogou a toalha. Mas a hipótese do palanque único pró-Serra parece mais distante.

Paralelamente, o PSDB de Serra acerca-se da candidata favorita, a pêpê Ângela Amin.

A deputada, porém, condiciona uma eventual aliança à retirada das candidaturas de Pavan e Colombo. Algo improvável de acontecer