
Nesta terça (21), Erenice Guerra fez por pressão o que não fizera por obrigação. Entregou os cargos que detinha em empresas estatais.
Renunciou aos assentos de conselheira do BNDES (R$ 5,1 mil mensais) e da Eletrobras (R$ 3,8 mil) –R$ 106,8 mil anuais.
Erenice já havia perdido a cadeira de ministra. Mas fingia-se de morta nas poltronas dos conselhos.
Pendurada de novo nas manchetes, bateu em retirada. Se não saísse, seria, por assim dizer, saída.
O Planalto já havia decidido expurgá-la também das estatais. Recebe tratamento diverso do dispensado a Silas Rondeau.
Alcançado pela Operação Navalha, Rondeau perdeu, em 2007, o assento de ministro de Minas e Energia em 2007. Mas é, até hoje, conselheiro da Petrobras.
Rondeau tem atrás de si o suporte político do padrinho, José Sarney. Erenice tornou-se órfã em sua desgraça.








