RIO - A candidata Dilma Rousseff (PT) disse no primeiro bloco do debate entre os presidenciáveis da TV Record, realizado na noite deste domingo, que "ninguém está acima de qualquer suspeita", ao responder a uma pergunta do candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) sobre o escândalo da Casa Civil.
O candidato do PSOL provocou a petista, dizendo que a corrupção bateu na porta na Casa Civil por duas vezes, e que ela seria "incompetente ou conivente" com o caso. Ela respondeu que espera que as investigações sejam realizadas da forma mais célere possível para que os culpados sejam punidos.
O candidato do PSOL provocou a petista, dizendo que a corrupção bateu na porta na Casa Civil por duas vezes, e que ela seria "incompetente ou conivente" com o caso. Ela respondeu que espera que as investigações sejam realizadas da forma mais célere possível para que os culpados sejam punidos.
O tucano José Serra declarou no primeiro bloco do debate que "ultimamente, parece que nos tornamos amigos de ditaduras", referindo-se às relações entre o Brasil e o Irã. Plínio de Arruda foi aplaudido ao defender esta relação, alegando que o país é amigo dos Estados Unidos, que também seria uma "ditadura".
Serra também atacou Dilma ao afirmar que as agências estão loteadas, se referindo especificamente à Anvisa.
A candidata Marina Silva (PV), ao ser perguntada por Dilma sobre o que achava das políticas do governo de geração de emprego, declarou que muitas pessoas estão trabalhando na informalidade, o que provoca vários problemas com a Previdência. Ela falou que vai lutar por trabalhos dignos e com mais benefícios.
Marina voltou a falar que vai fazer um plebiscito sobre a legalização da maconha e do aborto, e que confia na decisão da população brasileira para estas questões.
A candidata do PV também provocou Serra, ao lembrar que a gestão FH tercerizou muitos serviços, que levou a precarização e se o candidato seguiria esta linha. O tucano falou que nunca lutou "por terceirização que realmente não fosse necessária", e ressaltou a questão dos cargos de confiança do governo Lula, que seriam ocupados por filiados ao PT e sindicalizados.
O Globo









