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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Propina para Dilma

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O empresário Rubnei Quícoli, da EDRB, na esteira das denuncias que derrubaram a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, fez coro: ouvido por “O Globo” ontem à tarde, confirmou que os filhos de Erenice, que comandam a “Capital Assessoria”, lhe propuseram um empréstimo de R$ 9 bilhões no BNDES, desde que ele adiantasse R$ 240 mil e pagasse 5% do valor do mesmo, o equivalente a R$ 450 milhões, quando este fosse efetivado.
Quícoli disse ter “documentos e e-mails que comprovam toda a negociação”.
O empresário reportou que lhe foi alegado que “o dinheiro da propina serviria para abastecer os cofres das campanhas da presidenciável Dilma Rousseff (PT) e do candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, Hélio Costa.”.
O PT, através do seu presidente, Eduardo Dutra, negou as acusações de Quícoli e disse que vai processa-lo.
O senador Hélio Costa, candidato ao governo de Minas Gerais, emitiu nota negando o fato e também anuncia que vai processar Quícoli.
O BNDES emitiu nota afirmando que a EDRB solicitou R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões) para a construção de um parque de energia solar. O banco considerou a solicitação incompatível com o porte da empresa, que não apresentou garantias e nem local definido para a instalação do empreendimento, o que não atendeu os pré-requisitos básicos para a concessão do crédito, que foi negado.”.
A ficha de Quícoli não é das mais limpas: ele foi denunciado pela Justiça em 2000 por receptação de moeda falsa e em 2003 por ocultar uma carga de 10 toneladas de condimentos que “sabia ser produto de crime de roubo”. Em 2007, foi preso e passou cerca de 10 meses na prisão.
Pelo sim pelo não, já passava da hora de Erenice Guerra sair da Casa Civil: seus despudorados tentáculos já haviam aboletado a família inteira em paragens estratégicas da Republica.
Clique aqui e veja um infográfico mostrando a rede de influencia da ex-ministra.