Envolto numa atmosfera de borrasca, José Serra busca uma bóia que o impeça de afundar já no primeiro turno.A despeito de as pesquisas informarem que o segundo turno é improvável, o presidenciável tucano enxerga no ‘Erenicegate’ a perspectiva de flutuar.
Aproveita-se da demissão da ministra para tentar tirar lascas do favoritismo de Dilma Rousseff. Serra pede mais:
"A saída [de Erenice] é um primeiro passo. Tem que ver as investigações agora, porque até ontem estavam dizendo que era uma jogada eleitoral".
E ironiza: "Estavam procurando jogar areia nos olhos com essa história. Agora, todo o escândalo que aparece sempre tem um pretexto...”
“...[Dizem que] é a eleição, que são denúncias de caráter eleitoral. A prova é que o governo foi obrigado a afastar essa toda poderosa ministra".
Refere-se à Casa Civil como antro de "sucessivos escândalos”. De resto, faz uma pose cívica: “Eu não falo aqui como candidato, eu falo como brasileiro".








