Cedida à Receita pelo Serpro, empresa de processamento de dados do governo, a servidora Ana Maria Caroto Cano vai voltar ao cargo de origem.Em ofício, a Superintendência da Receita em São Paulo pede o imediato retorno dela para o Serpro.
Tornou-se incômoda a permanência de Ana Cano na agência do fisco em Mauá (SP), ninho de violações de sigilo.
Ela vinha recebendo tratamento diferente do que fora dispensado a Adeildda Ferreira Leão dos Santos, outra servidora sob investigação no “Fiscogate”.
Também egressa do Serpro, Adeildda já havia sido “devolvida” na semana passada.
Decidiu-se fazer o mesmo com Ana Cano depois que ela foi pilhada tentando “esquentar” procurações.
Ajudada pelo marido, ela procurava contribuintes atacados nas maquinas de Mauá para pedir-lhes que assinassem autorizações retroativas.
Denunciada à Polícia Civil por um dos assediados, a servidora alegou em depoimento que recebera ordens da própria Receita para legalizar a ilegalidades.
É de perguntar: por que diabos a Receita concede senhas a servidores "emprestados"? Por que cargas d'água permite que tenham acesso à base de dados sigilosa?








