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sábado, 30 de outubro de 2010

Dilma: Lula ‘presente’; Serra: impossível ‘terceirizar’

  Folha
Dilma Rousseff e José Serra encerraram as respectivas campanhas de rua em Belo Horizonte. Fizeram carreatas em lados opostos da cidade.

Em entrevista, Dilma disse que, eleita, o patrono Lula vai estará "sempre presente". Manterá com ele uma relação “íntima e forte”.

Contra um fenômeno comum na política, a criatura assegurou que não vai se voltar contra o criador:

"Não há ninguém nesse país que vai me separar do presidente Lula".

Serra também falou aos repórteres. Comentou as declarações da antagonista: "Ninguém governa no lugar de ninguém. Não existe governo terceirizado".

"Foi uma campanha muitas vezes dura, com calúnias diversas, mas eu quero dizer que não guardo mágoas...", afirmou.

Dilma queixou-se da infantaria: "Foi uma campanha muitas vezes dura, com calúnias diversas”. Sublimou: “Quero dizer que não guardo mágoas".

Começou a esboçar o dia seguinte: se for presidente, “não haverá discriminação de partidos. Não vou governar apenas para minha coligação...”

“...Faço questão de me relacionar bem com governadores e prefeitos, fazendo um governo republicano e transparente".

Serra também se enrolou na bandeira da união nacional. Afirmou que, caso prevaleça, não vai governar “com ódio ou vingança”.

E não deixou de alfinetar a adversária ao voltar a criticar o uso da máquina pública a favor de Dilma.

Dilma desentendeu-se com o amigo Fernando Pimentel, candidato derrotado do PT ao Senado. Ele queria interromper a entrevista.

Pimentel alegou que a agenda estava atrasada. Chegou a dizer que a candidata não responderia mais a nenhuma pergunta.

E Dilma: "Ninguém aqui impõe nada para ninguém. Nós estamos em um ambiente democrático...”

“...É uma festa, então todo mundo pode perguntar. Vamos ser assim... bem leves".

Serra desdobrou-se nos mimos com os aliados mineiros que o acompanhavam.

Ao final da carreata, Serra abraçou os correligionários. Primeiro, o governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia...

Depois, o senador eleito Itamar Franco. Por último, deu um longo abraço no senador eleito Aécio Neves, que o beijou.