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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Família culpa Santa Casa por morte misteriosa de jovem

 
 
 
 
Ana Paula Moraes de Lima, de 21 anos, morreu às 21h10 do sábado passado, na Santa Casa de Misericórdia, depois de ter tomado uma injeção da medicação plasil (cloridrato de metoclopramida). A jovem estava bem, e segundo a família, se recuperava do parto bem sucedido, o que causou ainda mais indignação. Ana Paula não tinha nenhum problema de saúde. Por isso, os familiares consideram a morte misteriosa. O enterro ocorreu ontem, no cemitério da colônia de Marituba, sob muita comoção. Segundo o atestado de óbito, a causa da morte foi infecção.
Inconformado, o pai de Ana Paula, Antônio José de Lima, contou que a filha deu entrada na Santa Casa no dia 2 de outubro e teve o bebê no dia seguinte. A cesariana a qual Ana Paula foi submetida ocorreu normalmente. No entanto, no dia 6, a paciente teria recebido medicamentos injetáveis e a partir daí teve o quadro comprometido. "Ela estava bem e, de repente, piorou. Os enfermeiros aplicaram plasil e ela começou a passar mal", contou o pai da moça.
Com várias convulsões seguidas, Ana Paula entrou em coma ainda no dia 6, chegando, inclusive, a ser amarrada, segundo a família. No sábado, 9, por volta das 21 horas, ela faleceu, para desespero do pai, que ficou ainda mais intrigado com o atestado de óbito da filha. "O atestado de óbito dela mostrava que ela tinha morrido de infecção. Mas a causa da morte dela não foi essa, tenho certeza. Ela estava bem", afirmou o pai.
REVOLTA
Revoltados, os familiares de Ana Paula exigem que a direção da Santa Casa dê explicações sobre o quê, de fato, aconteceu. Outro fato que chocou a família foram os comentários de alguns funcionários que diziam que a moça "entrou só para ter o bebê e depois morrer, já que o local não dava condições higiênicas para o procedimento.", revelou um parente da moça. O bebê de Ana Paula está bem, sob os cuidados dos avós.
Hoje, uma reunião entre a família da jovem e a direção da Santa Casa de Misericórdia, médicos e enfermeiros que acompanharam a paciente no hospital deverão esclarecer o que foi feito a Ana Paula