Sérgio Lima/Folha

A engrenagem montada sob Erenice Guerra para traficar influência no coração do governo não operava apenas a partir da Casa Civil da Presidência.
O grupo de Israel Guerra, filho de Erenice, utilizava também a estrutura –computadores e servidores— de outras duas repartições.
São elas: a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Foi o que descobriu a comissão de sindicância aberta para esquadrinhar os meandros do escândalo.
O trabalho deveria ter sido concluído no domingo (17). Porém, em vez de apresentar resultados, o governo prorrogou a sindicância por 30 dias.
Os repórteres Andreza Matais e Filipe Coutinho levam às páginas desta quarta (20) fragmentos do que já foi apurado.
As conclusões finais, para desassossego do eleitor, só virão no mês que vem, quando as urnas já estarão abertas. Providencial.








