As equipes de socorro retomaram neste domingo as tarefas de distribuição de ajuda e busca pelas 110 pessoas que estão desaparecidas nas ilhas Mentawai, na Indonésia, seis dias depois de um tsunami que causou pelo menos 435 mortes, segundo o último balanço oficial.
Ao menos 430 outras pessoas ficaram feridas e cerca de 13 mil foram diretamente afetadas pela gigantesca onda originada por um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, registrado na noite da última segunda-feira junto à costa da ilha de Sumatra.
O terremoto arrasou as praias, fez subir em pelo menos um metro o nível do mar e inundou parte do interior das ilhas afetadas, onde ainda há desabrigados que não receberam nenhum tipo de ajuda.
A única forma de chegar à maioria das povoações afetadas é com pequenos barcos pesqueiros, pois as grandes embarcações do Governo e da companhia petrolífera nacional Pertamina só podem atracar em Sisakap, cujo pequeno píer está totalmente destruído.
Enquanto isso, as autoridades indonésias elevaram a 38 o número de mortos por conta da primeira erupção do vulcão Merapi, também na Ilha de Java, na terça-feira passada, e avaliaram em 50 mil o número de pessoas que foram evacuadas da região.
A Indonésia está localizada no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por cerca de sete mil tremores por ano, a maioria com baixa intensidade, que passam despercebidos para a população.