Terminou em arranca-rabo uma caminhada de José Serra pelas ruas de Campo Grande, na zona oeste do Rio.
Militantes tucanos e petistas saíram no braço. Serra entrou numa loja. Mas decidiu retomar a caminhada.
Cercado e hostilizado, o candidato disse ter sido atingido na testa, pouco acima do olho direito, por um rolo de fita adesiva.
Protegido por seguranças, Serra entrou na van que lhe servia de meio de transporte. Depois, foi levado a um hospital no bairro de Botafogo.
Atendeu-o o médico Jacob Kligerman, ex-secretário de Saúde da prefeitura do Rio, na gestão de Cesar Maia (DEM).
Segundo Kligerman, Serra disse ter sentido náuseas e tontura após a agressão. Antes, o candidato declarou que ficara “grogue”. Não houve sangramento.
Por precaução, Kligerman decidiu submeter Serra a uma tomografia. Disse que o exame não revelou nenhuma anormalidade.
Pelo sim, pelo não Kligerman disse ter recomendado a Serra que ficasse de repouso por 24 horas. A agenda do candidato foicancelada.
Em nota, o comitê de Serra escreveu:
"Nossa candidatura reafirma sua posição pela paz, tolerância e um governo de unidade nacional, pois entende que esse é o único caminho para o progresso no Brasil."
Serra declarou: "O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas".
Cinegrafistas a serviço da campanha de Serra registraram as cenas. Analisa-se a conveniência de levar as imagens à propaganda eleitoral.








