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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ainda sem solução

   Ainda sem solução

saudeA equipe de transição que prepara as primeiras ações do futuro governo Dilma Rousseff descobriu o que todo usuário do SUS, principalmente os que precisam dos serviços no interior do Norte e Nordeste do Brasil já sabe há muito: carência de profissionais de saúde, principalmente médicos.
A revelação se deu quando a equipe elaborava a efetivação de uma promessa de campanha de Dilma: a implantação de 500 unidades de pronto atendimento (UPAs) pulverizadas pelo país.
A presidente terá que esperar para ver a sua promessa cumprida, pois para tal, há um déficit de 40 mil médicos.
O déficit é absoluto e, para universalizar a prestação de serviços de saúde oferecendo qualidade razoável ao usuário se faz necessário pesado investimento na interiorização em escolas de medicina.
Enquanto isto há duas soluções oferecidas: facilitar o reconhecimento de diplomas de outros países e instituir o serviço civil obrigatório para os profissionais de medicina que cursem faculdades públicas. Uma requer providência legal e a outra constitucional.
O que não deve passar despercebido no problema, e tem peso especifico considerável no imbróglio, é a péssima gestão municipal dos serviços de saúde: a falta de profissionais aptos para gerir os sistemas municipais, ou a opção do gestor em entregar o setor como espaço político, sem exigir perfil de competência do ocupante, significa caos sistemático.
A equipe de transição, e a própria presidente eleita concordam que há três grandes problemas na saúde a serem enfrentados: financiamento, falta de recursos humanos e casos de corrupção e desperdício.
Já foi um desperdício reunir secretários de Saúde para se chegar a este diagnóstico, pois ele é óbvio e antigo: a solução é que precisa ser elaborada.