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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Adeus, concursos

Os “concurseiros” tinham pavor do candidato José Serra, pois corria a boca enorme pelo Brasil que, caso ele fosse eleito, acabariam os concursos públicos e aqueles que já haviam sido classificados nos já realizados não seriam nomeados.
Ao contrário, a candidata Dilma Rousseff era a madrinha dos “concurseiros”, pois ela continuaria a política de Lula a respeito do assunto, realizando concursos e nomeando os classificados.
Esta tarde, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao lado do ministro da Fazenda Guido Mantega, ratificou mais uma vez o que eu já disse aqui, de que a nação elegeu Dilma e ganhou um Serra de presente: a ministra asseverou que, como parte do plano de contenção de despesas, “todos os concursos públicos e nomeações de novos funcionários federais estão suspensos.”.
Campanha política, para alguns, é um parênteses na realidade, o momento em que as aspirações do candidato repercutem os desejos dos eleitores.
Como sonhos têm vida curta, após a eleição desvirgina-se o amargo despertar. Aí, como consolo, resta a aquela bela modinha da Maria Bethânia, “Vida real”, que diz no trecho final:
“Mas é sempre assim
É uma regra maldita e geral
Ou feia ou bonita
Ninguém acredita na vida real.”.