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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alckmin anuncia ‘mínimo’ de R$ 600 para São Paulo

Apu Gomes/Folha
Num instante em que Dilma Rousseff propõe salário mínimo nacional de R$ 545, o governador Geraldo Alckmin anunciou que, em São Paulo, o valor será de R$ 600.
Hoje, a menor remuneração paga no maior e mais desenvolvido Estado do país é de R$ 560. Maior, portanto, que os R$ 545 sugeridos por Dilma.
O mínimo paulista tem três faixas. A primeira, agora fixada em R$ 600, vai ao bolso de trabalhadores situados na base da pirâmide –de domésticas a pescadores.
A segunda faixa, de R$ 610, remunera operadores de máquina, tintureiros, padeiros e outros trabalhadores com algum tipo de especialização.
A terceira faixa, de R$ 620, beneficia gente que derrama suor em setores como higiene e saúde.
No total, o governo paulista estima que o novo mínimo tonificará os contracheques de algo como 1,4 milhão de pessoas.
Acomodadas num projeto, as cifras sugeridas por Alckmin serão agora submetidas à Assembléia Legislativa. Aprovadas, valerão a partir de 1º de abril.
O piso adotado por Alckmin está acima também do teto sugerido pelas centrais sindicais para o Brasil: R$ 580.
Revoltado com Dilma, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, passou os últimos dias acusando-a de olhar para o mínimo com ótica tucana.
Agora, Paulinho talvez se anime a mandar confeccionar faixas pró-Alckmin. No limite, vai à tribuna da Câmara para comparar o governador tucano à aliada petista.