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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Após organizar cruzada ‘anti-mensalão’, Dirceu nega

  Sérgio Lima/FolhaDe passagem por Curitiba, José Dirceu negou algo que seus companheiros de partido haviam confirmado na véspera.
Na quinta (10), Dirceu e outros réus do mensalão foram brindados por lideranças petistas com uma reunião de desagravo.
Deu-se horas antes da festa em que foi celebrado o 31º aniversário do PT, em Brasília.
Decidiu-se que a legenda faria uma mobilização nacional pela absolvição de Dirceu no STF.
Um dos participantes do encontro, Geraldo Magela, deputado licenciado e secretário de Habitação do governo petista do DF, dissera o seguinte:
"O partido precisa defender seus quadros. Cada vez mais, estamos convencidos de que esse é um julgamento político".
Ficou boiando na atmosfera a impressão de que o petismo tramava emparedar os juízes do Supremo com uma inusitada cruzada pró-Dirceu.
Pois bem. Decorridas menos de 24 horas, Dirceu, o beneficiário da mobilização, apressou-se em tentar uma reconciliação com a lógica:
"Não vou fazer nenhuma campanha. Quem decide são os 11 juízes [do STF] e não os filiados e nem aqueles que me apoiam na sociedade", disse Dirceu.
Confirmou que planeja correr o mapa. Mas explicou: "Simplesmente vou viajar pelo país como sempre viajei...”
“...Não vou fazer campanha pela minha absolvição porque eu acho que eu não preciso. Confio na Justiça e na minha inocência".
Acrescentou: "Por que é que eu vou mobilizar? É o Supremo que decide, não é o voto popular. Não é eleição".