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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Servidores públicos organizam protesto contra cortes

Depois de se distanciar das centrais sindicais no debate sobre o salário mínimo, Dilma Rousseff comprou briga com outro ramo do sindicalismo: o dos servidores públicos.
Abespinhadas com a decisão do governo de passar na lâmina R$ 50 bilhões do Orçamento, entidades que representam o funcionalismo esboçam a reação.
Planejam marchar sobre a Esplanada dos Ministérios na próxima quarta-feira (16).
Comanda a infantaria a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).
Presidente da entidade, Sérgio Ronaldo da Silva declara: “Será o primeiro recado. Conseguimos unir 23 entidades nacionais”.
Ao aviso, ele adiciona a ameaça: “Se o governo não recuar, haverá mais pressão na Esplanada, as mobilizações serão contínuas e até pode haver greve”.
Inconformado com a perspectiva do cancelamento de reajustes salariais, Sérgio Silva considera-se como que traído: “Não foi com essa proposta que a Dilma se elegeu”.
“A população, principalmente os servidores, elegeu a presidenta e ela está indo na contramão do que disse antes de ser eleita”.
No ataque a Dilma, Sergio Silva serve-se do bordão predileto de Lula: “Nunca houve um corte como esse na história do Brasil”.
Rebela-se contra os objetivos da facada: “Tiram dinheiro de áreas essenciais para o crescimento e desenvolvimento do país para fazer esse pagamento infundado”.
Afora o cancelamento de reajustes salariais, o governo levou ao freezer os novos concursos públicos e sustou a nomeação dos aprovados nos antigos.
É grande a lista de órgãos que preparavam concursos. Inclui PF, INSS, BC, Educação, Saúde e até as pastas que definiram os cortes: Fazenda e Planejamento.
Previa-se o preenchimento de algo como 40 mil vagas ao longo do ano de 2011.