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sábado, 19 de março de 2011

EUA: Líbia viola cessar-fogo;França: ação é iminente

Mohamed Messara/Efe
Em cartaz, cidadão líbio pró-Gaddafi agradece a abstenção de Brasil e Cia. na ONU
Neste sábado (19), dia em que Barack Obama desembarca em Brasília, as atenções da imprensa mundial estarão voltadas para outra cidade: Paris.
Reliza-se na capital francesa um encontro de representates dos países incumbidos de impor à Líbia o cessar-fogo aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU.
Nesta sexta (18), perguntou-se à embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, se o ditador Muammar Gaddafi estava ciolando o cessar-fogo.
A resposta de Susan veio sem titubeios: “Sim, ele está”. , disse a Líbia que e inicia visita de dois dias ao Brasil, realiza-se em Paris uma reunião 
Inquirido sobre o mesmo tema, o embaixador da França na ONU, Gerard Araud, insinuou que pode ser deflagrada neste sábado (19) uma ação militar contra a Líbia.
Gerard mencionou o encontro que ocorrerá em Paris com "todos os grandes participantes nas operações e no esforço diplomático”.
Será, segundo ele, uma oportunidade para renovar o ultimato a Gaddafi. O embaixador francês completou:
“Após essa reunião, acho que nas próximas horas, [...] iremos lançar a intervenção militar".
Horas antes de embarcar para o Brasil, o presidente Barack Obama achegou-se aos refletores para dizer meia dúzia de palavras sobre a Líbia:
"O coronel Gaddafi agora tem uma escolha. Um cessar-fogo deve ser imediatamente implementado. [...] Todos os ataques contra civis devem parar...”
“...Gaddafi deve impedir que suas tropas continuem avançando para Benghazi e retirá-las de Ajdabiyah, Misrata e Zawiya".
No gogó, o governo líbio disse ter acatado o cessar-fogo imposto por resolução da ONU. Reportagens da TV árabe Al Jazeera mostraram que é lorota. 
A emissora veiculou nesta sexta (18) notícias sobre bombardeios à cidade de sublevada de Misrata.
Tropas leais a Gaddafi sitiam a atacam também Benghazi, principal cidadela dos rebeldes.
A certa altura de sua entrevista, Obama soou assim: "O povo líbio precisa ter acesso a assistência humanitária. Deixe-me ser muito claro:...”
“...Esses termos não são negociáveis. Se ele [Gaddafi] não acatar, a comunidade internacional irá impor consequências".
Obama será representado na reunião de Paris pela secretária de Estado Hillary Clinton.