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sábado, 19 de março de 2011

EUA reconhecerão direito brasileiro de pleitear vaga no Conselho de Segurança da ONU

BRASÍLIA - Na declaração conjunta que será lida pelos presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama neste sábado, logo nos primeiros parágrafos, os Estados Unidos vão manifestar apreço pela aspiração brasileira de ter assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas bem como pela ideia da reforma do órgão mais importante da ONU. Dilma e Obama estão reunidos e, entre outros temas, discutem os principais assuntos da agenda bilateral. Na pauta também deve ser discutida a situação da Líbia. (Leia também:Conselho de Segurança das Nações Unidas: distante da atual geopolítica mundial)
No Palácio do Planalto, embora não seja um apoio formal, a declaração é um avanço significativo em relação a posições passadas do governo americano. A diplomacia brasileira comemora o fato de os Estados Unidos reconhecerem o direito brasileiro por escrito, uma vez que até há poucos dias os americanos resistiam a tratar do assunto. O apoio americano a favor da candidatura do Brasil a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU sempre foi visto como uma possibilidade remota.
O governo brasileiro está agora na expectativa de que Obama possa abordar a candidatura do Brasil de improviso na declaração que fará à imprensa após o termino dos trabalhos.
Segundo assessores com acesso às negociações, no texto, os americanos dirão que reconhecem a pretensão do Brasil de participar do Conselho de Segurança da ONU, dentro do projeto de reformulação do colegiado, formado hoje por apenas cinco membros permanentes: EUA, China, Rússia, França e Reino Unido.
Um dos desejos do Brasil é que o presidente americano defenda uma vaga permanente para Brasil no conselho, da mesma forma que Obama fez com a Índia.
Os termos da declaração foram fechados esta madrugada, por volta das 2h.