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quinta-feira, 3 de março de 2011

Impeachment de prefeito de Manaus será votado



A Procuradoria da Câmara Municipal de Manaus apresentou ontem parecer favorável ao pedido de impeachment contra o prefeito Amazonino Mendes (PTB). O parecer também propõe o afastamento de Amazonino Mendes (PTB) do cargo de prefeito de Manaus pelo prazo de 90 dias, prorrogável por igual período.
O presidente da casa, Isaac Tayah (PTB), adiou a votação do pedido para depois do carnaval, por entender que havia poucos parlamentares em plenário e para dar mais tempo para discussões.
O vereador Joaquim Lucena (PSB) deu entrada no pedido de impeachment no dia 25 de fevereiro, sexta-feira, mesmo dia em que Amazonino Mendes pediu desculpas por ter ofendido os paraenses. No dia 21 de fevereiro, o prefeito discutiu com uma moradora de área de risco, a doméstica Laudenice Paiva, e ironizou por ela ser do Pará.
Em seu texto, Lucena defende que o prefeito não ofendeu apenas os paraenses, mas sim toda a população, ferindo o direito de ir e vir. O vereador se apoiou ainda no artigo 81 da Lei Orgânica de Manaus, onde é determinado que o prefeito pode ser processado e julgado se proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO na semana passada, Amazonino Mendes se desculpou pelo incidente e disse que foi mal compreendido. “Eu pediria desculpas ao povo do Pará se entenderam de forma errada o que eu disse. Eu não me comportei de forma preconceituosa em nenhum momento. Essa não foi minha intenção”, disse o prefeito. Ele argumenta que o ‘tá explicado, então’ dito após Laudenice dizer que era paraense é porque já percebeu que a maioria dos moradores das áreas de risco em Manaus é do Pará. Com informações da Agência Estado e do jornal A Crítica.
PERTINENTE
A Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Manaus analisou como pertinente o pedido de impeachment do prefeito Amazonino Mendes e propôs até seu afastamento temporário por 90 dias.
‘ENTÃO MORRA’
A fala do prefeito à moradora paraense, a quem disse para morrer, repercutiu nacionalmente
Fonte: Diário Online (Diário do Pará, com informações da Agência Estado  e do jornal A Crítica)