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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gritos e sussurros

Matéria de “O Globo” de hoje reporta que um dos problemas enfrentados pelos condomínios paulistas é o “excesso de animação” dos casais que fazem sexo à noite: as paredes finas dos apartamentos e a ausência de isolamento acústico das construções deixam vazar os decibéis do frenesi amoroso dos amantes.
Conta “O Globo” que a síndica de um edifício, em São Paulo, propôs, e o condomínio aceitou, uma multa de R$ 290,00 ao apartamento que exagerar na dose. 

A síndica narra que ela mesma “foi a protagonista de um constrangimento que espera evitar com tal medida”: empolgou-se na do “rush” e recebeu a visita do síndico, o subsíndico e dois conselheiros, que lhe bateram à porta para reclamar do barulho.
Em Maringá, no Paraná, o assunto já chegou a acabar na delegacia: uma moradora foi presa por desacatar policiais que lhe bateram à porta para checar uma denúncia do vizinho, que achou que o marido a estava espancando.
O jornal consultou Hamilton Quirino, especialista em direito imobiliário. Quirino afirmou que se as paredes do apartamento não estiverem de acordo às normas que visam evitar um mínimo grau de vedação acústica para preservar a intimidade da unidade condominial, a construtora pode ser acionada para resolver o problema.
Mas, há casos que não tem revestimento acústico que dê jeito: alguns porteiros narram que ouvem os “lamentos”, desde a portaria do prédio.