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segunda-feira, 7 de junho de 2010

No dia do acordo, PT e PMDB ainda divergem em MG


Há duas semanas, numa reunião realizada em Brasília, PT e PMDB haviam decidido que teriam um único palanque em Minas Gerais.

Como havia dois candidatos –o petê Fernando Pimentel e o pemedebê Hélio Costa—marcou-se a data para que um deles desistisse: 6 de junho.

A data fatal caiu neste domingo (6). Houve intensa movimentação em Belo Horizonte. Só não houve acordo.

Pela manhã, representantes do PT mineiro reuniram-se com uma trinca de potenciais aliados: PR, PCdoB e PRB. Nada do PMDB.

Nesse encontro, construiu-se uma chapa: Fernando Pimentel para governador, Clésio Andrade (PR) para vice e Hélio Costa para o Senado.

Presidente do PT-MG, o deputado federal Reginaldo Lopes tratou de revestir o acerto com um verniz de fato consumado:

"A proposta é fruto de um amplo debate coletivo dos partidos da base do governo Lula".

Amplo? Nem tanto. À tarde, nova reunião, dessa vez com a presença do PMDB, explicitou-se, uma vez mais, a desavença.

O PMDB quer Hélio Costa na cabeça da chapa, não Pimentel. Terminado o encontro da discórdia, o presidente do PT mineiro ajeitou o discurso:

“Nós defendemos o nosso candidato e o PMDB, o dele. Os dois estão bem nas pesquisas...”

“...Não houve um entendimento, vamos continuar conversando, mas a decisão será feita em Minas”.

Em Minas? Talvez não. Os mandachuvas do PT federal asseguraram aos comandantes do PMDB nacional que, mantido o impasse, agiriam.

Tomado por essa promessa, o PT vai enviar Pimentel à chapa de Hélio Costa como candidato ao Senado.

Se puder ser tomado ao pé da letra, o PT empurrará seu diretório mineiro para Tomados ao pé da letra, Providenciariam  agiriam , garantiu Lopes.

A refrega mineira pode azedar a coligação nacional do PMDB de Michel Temer com o PT de Dilma Rousseff? Improvável.

Ouça-se o presidente do PMDB-MG, deputado federal Antônio Andrade: “Não posso afirmar isso [rompimento nacional]. Vamos continuar conversando...”

“...Não conseguimos cumprir o prazo que gostaríamos. Mas não utilizaremos mais pesquisas. Agora o critério é político”