Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (30) indica: Dilma Rousseff estancou o dreno que retirou de seu cesto 6 milhões de votos em cerca de 20 dias.
Os pesquisadores do Datafolha foram ao meio-fio na terça (28) e na quarta (29). Ouviram 13.195 eleitores.
Numa conta que considera apenas os votos válidos, que importam na aferição do TSE, Dilma oscilou um ponto para o alto. Foi de 51% para 52%.
José Serra e Marina Silva também oscilaram um ponto cada um, só que para baixo.
O tucano foi de 32% para 31%. A candidata verde, de 16% para 15%.
Com esses movimentos, a vantagem de Dilma (52%) sobre a soma dos rivais (48%), elevou-se de dois pontos para quatro pontos.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para mais ou para menos.
Significa dizer que, a despeito do favoritismo de Dilma, não se pode descartar por completo a chance de segundo turno.
Tomada pelo pé-direito da margem de erro, Dilma pode beliscar 54% dos votos. Nessa hipótese, prevaleceria já neste domingo.
Tomada pelo piso da margem de erro, a pupila de Lula pode amelhar 50% dos votos. Precisa disso e mais um voto para impedir que a disputa deslize para o segundo round.
No pior dos mundos, Dilma iria à turno complementar como franca favorita. Na nova pesquisa, escalou um ponto no cenário de segundo turno. Foi a 53%.
Serra manteve-se no mesmo patamar: 39%. A vantagem da candidata oficial é, hoje, de 14 pontos.
Ou seja: ainda que a disputa entre pelo mês de outubro, a supremacia de Dilma é flagrante.