Fábio Pozzebom/ABr

O ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça) anunciou a abertura de inquérito da Polícia Federal para "investigar" o ‘Erenicegate’.
A PF vai aos calcanhares de todos, menos os da ministra Erenice Guerra (Casa Civil). Por quê? "Ela não está diretamente envolvida nos fatos”.
Deve-se a iniciativa a Lula. O presidente pediu que também a Controladoria-Geral da União esquadrinhe as suspeitas.
Em nota, Erenice reivindicou para si as iniciativas. Disse que foi ela quem pediu a entrada da PF e da Controladoria no caso.
Desde que o episódio foi às manchetes, a ministra não se animou a convocar uma entrevista. Prefere manifestar-se por meio de notas.
Nessa última, a herdeira da cadeira de Dilma Rousseff investiu contra José Serra, o rival da amiga e ex-chefe.
Tratou as acusações feitas contra o filho, Israel Guerra, e contra ela própria como peças de campanha. Coisa que só serve a Serra. Definiu-o assim:
"[...] Um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um 'fato novo' que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado".








