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domingo, 5 de setembro de 2010

TSE nega pedido do PT contra ataque de Serra na TV

O ministro Joelson Dias (foto), do TSE, indeferiu neste sábado (4) um pedido de liminar que a coligação petista de Dilma Rousseff protocolara na noite de sexta (3).

O petismo reivindicava duas coisas:

1. A suspensão do programa em que Serra vincula o caso da Receita à campanha de Dilma.

2. A concessão de direito de resposta para que o comitê de Dilma respondesse a Serra, no tempo de TV destinado ao rival tucano.

Em decisão liminar (provisória), o ministro disse "não" aos dois pedidos. Anotou a representação do PT envolve “questões que demandam análise mais detida”.

Informou que vai notificar o comitê de Serra para que apresente defesa. De resto, vai requisitar a manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Só depois o mérito do pedido da aliança pró-Dilma será efetivamente julgado. Na prática, a decisão do ministro serve aos interesses do tucanato.

Serra levou o caso da violação de sigilos do fisco ao ar no programa da noite de quinta (2). Repetiu a dose na sexta (3). E reiterou a tática neste sábado (4).

A propaganda tucana dá especial realce ao episódio que resultou no vazamento ilegal de declarações de IR de Verônica, a filha de Serra.

Associa o caso à campanha de Dilma. Compara-o ao escândalo dos “aloprados”, de 2006, e ao escândalo da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo.

O programa de Serra faz uma analogia entre a violação do sigilo fiscal de Verônica e o “Caso Lurian”, baixaria de Collor contra Lula, na sucessão de 1989.

No pedido de liminar que o ministro Joelson indeferiu, os advogados do PT esgrimiram a seguinte tese:

A propaganda de Serra visa “confundir a cabeça do eleitor com uma profusão de fatos, misturados entre si, que não guardam a mínima relação”.

Tenta-se, segundo a petição indeferida, “atribuir à candidata Dilma Rousseff atos criminosos sem qualquer tipo de comprovação".