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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

No Rio, PT insinua que PSDB prepara uma ‘armação’

Fotos: Folha e ABr


Os dois presidenciáveis, José Serra e Dilma Rousseff, reservaram o domingo (24) para fazer campanha no Rio de Janeiro.

Junto com Aécio Neves, Serra e comitiva desfilarão numa caminhada matinal pelo calçadão da praia de Copacabana.

Agarrada em Lula, Dilma e seu séquito percorrerão ruas da Zona Leste da capital carioca numa carreata.

A pretexto de evitar a repetição do tumulto que convulsionou a caminhada de Serra pelo Campo Grande, na quarta (20), o PT-RJ divulgou uma nota à militância.

Assina o texto o deputado Luiz Sérgio (na foto ao lado), presidente do PT estadual. Ele escreveu: “Há informações de que estaria sendo preparada uma armação...”


“...Para tentar imputar a militantes petistas atos de hostilidade ao candidato José Serra ou contra sua comitiva”.

O próprio Luiz Sérgio cuida de acomodar a alegada “armação” no universo dos boatos: “Essas informações não passam de rumores”.

Na sequência, faz um alerta à infantaria petista: “Cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o PT repudia qualquer tipo de violência”.

Ecaminha a tropa para longe de Serra: “Concentraremos nossa campanha na Zona Oeste, pela manhã”, na carreata liderada por Lula e Dilma.

Recomenda o fechamento do paiol: “Vamos para as ruas com alegria e em clima de paz para festejar a presença de Dilma e Lula no Rio”.

O petismo também irá à orla marítima do Rio, mas só à tarde, a partir de 14h, “quando já houver terminado a atividade do nosso adversário”, anota o texto.

Nessa fase vespertina, embalará o cortejo petista “o Bloco da Dilma, uma iniciativa de integrantes de blocos do carnaval de rua do Rio”, simpatizantes da pupila de Lula.

No dizer do presidente do PT-RJ, “as pesquisas de opinião que mostram Dilma ampliando a vantagem” sobre Serra tonificam “o nervosismo de nossos adversários”.

Ele acrescenta: “Nosso papel é manter a cabeça fria”. Martela: “Não devemos provocar nem aceitar provocações”.

E encerra: “Também não podemos nos empolgar com os resultados” das pesquisas. “É preciso manter a mobilização e reforçar a campanha”.

Luiz Sérgio não disse, mas talvez seja conveniente também manter as mãos à distância das folhas de papel e dos rolos de fita-crepe.