Fotos: Folha e ABr

Os dois presidenciáveis, José Serra e Dilma Rousseff, reservaram o domingo (24) para fazer campanha no Rio de Janeiro.
Junto com Aécio Neves, Serra e comitiva desfilarão numa caminhada matinal pelo calçadão da praia de Copacabana.
Agarrada em Lula, Dilma e seu séquito percorrerão ruas da Zona Leste da capital carioca numa carreata.
A pretexto de evitar a repetição do tumulto que convulsionou a caminhada de Serra pelo Campo Grande, na quarta (20), o PT-RJ divulgou uma nota à militância.

Assina o texto o deputado Luiz Sérgio (na foto ao lado), presidente do PT estadual. Ele escreveu: “Há informações de que estaria sendo preparada uma armação...”
“...Para tentar imputar a militantes petistas atos de hostilidade ao candidato José Serra ou contra sua comitiva”.
O próprio Luiz Sérgio cuida de acomodar a alegada “armação” no universo dos boatos: “Essas informações não passam de rumores”.
Na sequência, faz um alerta à infantaria petista: “Cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o PT repudia qualquer tipo de violência”.
Ecaminha a tropa para longe de Serra: “Concentraremos nossa campanha na Zona Oeste, pela manhã”, na carreata liderada por Lula e Dilma.
Recomenda o fechamento do paiol: “Vamos para as ruas com alegria e em clima de paz para festejar a presença de Dilma e Lula no Rio”.
O petismo também irá à orla marítima do Rio, mas só à tarde, a partir de 14h, “quando já houver terminado a atividade do nosso adversário”, anota o texto.
Nessa fase vespertina, embalará o cortejo petista “o Bloco da Dilma, uma iniciativa de integrantes de blocos do carnaval de rua do Rio”, simpatizantes da pupila de Lula.
No dizer do presidente do PT-RJ, “as pesquisas de opinião que mostram Dilma ampliando a vantagem” sobre Serra tonificam “o nervosismo de nossos adversários”.
Ele acrescenta: “Nosso papel é manter a cabeça fria”. Martela: “Não devemos provocar nem aceitar provocações”.
E encerra: “Também não podemos nos empolgar com os resultados” das pesquisas. “É preciso manter a mobilização e reforçar a campanha”.
Luiz Sérgio não disse, mas talvez seja conveniente também manter as mãos à distância das folhas de papel e dos rolos de fita-crepe.








