Wilson Dias/ABr

A direção do PV federal se reúne nesta sexta (8), em São Paulo, com a estrela da legenda, Marina Silva.
O encontro foi marcado com o propósito de definir a plataforma que será submetida aos presidenciáveis que foram ao segundo turno.
Prevê-se que Marina levará o documento a José Serra e Dilma Rousseff na próxima semana.
O eventual apoio do PV e de Marina ’20 Milhões de Votos’ Silva a um dos candidatos é condicionado à aceitação dessa plataforma.
Pelo roteiro que o PV se autoimpôs, o passo seguinte será a realização de uma convenção nacional, já marcada para o 17 de outubro.
Nesse dia, vão a debate três propostas: o apoio a Serra, a adesão a Dilma ou a “netralidade”.
Dividido, o PV contempla uma quarta hipótese. Se, no limite, não chegar a nenhuma definição, cogita liberar os filiados.
Cortejada por tucanos e petistas, Marina converteu-se em esfinge. Mesmo os amigos não chegaram a pistas que levem à chave do enigma.
Gente que a conhece mais de perto aposta que Marina se prepara para escalar o muro. Nem Serra nem Dilma, muito pelo contrário.
Nessa hipótese, pedaços expressivos do PV tendem a se compor com Serra. Em Minas, a legenda de Marina é governo desde Aécio Neves.
Conservou a condição sob Antonio Anastasia, reeleito governador no domingo passado.
Em São Paulo, o PV dá suporte ao Palácio dos Bandeirantes na Assembléia Legislativa. E usufrui de nacos da gestão municipal de Gilberto Kassab (DEM).








