Moacyr Lopes Jr./Folha

Derrotado em sua segunda tentativa de chegar ao Planalto, agradeceu “aos 43,6 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim”.
Tentou converter limão em limonada: “Para os que nos imaginam derrotados, eu quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade...”
“...Nós vamos dar a nossa contribuição ao país, em defesa da pátria, da liberdade, da democracia, do direito que todos têm de falar e de serem ouvidos”.
Lembrou que PSDB e DEM elegeram dez governadores. Disse que, “nos meses duríssimos” da campanha, enfrentou “forças terríveis”.
A despeito do infortúnio, acha que a oposição cavou “uma grande trincheira”. Uma “fortaleza” em “defesa da liberdade e da democracia do Brasil”.
Soou como se quisesse reiterar o discurso da dúvida que usou para fustigar Dilma e o PT ao longo da campanha.
Sua última frase foi a seguinte: “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo. A luta continua”.
Que continua, não há dúvida. Mas, para Serra, o “até logo” pode não ser tão simples. A fila do PSDB tende a andar. Aécio Neves foi ao primeiro lugar.