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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mogi e a presidente



O novo dia começa com a expectativa de chegada da nova presidente ao cargo. A biografia da mineira Dilma Rousseff será marcada para sempre como a primeira mulher a quebrar paradigma na história do Brasil. Para os mogianos, a história de vida dela poderá ter outro significado, muito além da mudança de gênero no perfil do responsável por conduzir o País.
Mogi das Cruzes convive com uma realidade ambígua que, se modificada nos próximos quatro anos, mostrará que o excelente momento de crescimento do Brasil, o País da vez, terá valido, em especial, para encurtar a tremenda distância existente entre o bom desempenho na economia e geração de riquezas e o viver com qualidade de vida, em sua plenitude. Todos precisam desfrutar desse modo de viver.
Dilma Rousseff tem a oportunidade de ser apontada como a presidente responsável por tirar do limbo projetos e programas que demorariam muitos, mais muitos anos mesmo, para serem cumpridos. Nesse limbo, estão direitos vitais à água limpa e abundante e à coleta e tratamento de esgoto.
A maior parte das pendências do Governo Federal versa sobre o esgotamento sanitário e a infraestrutura urbana, como destacou a própria presidente, na última visita feita a Ferraz de Vasconcelos e Suzano, logo após a vitória.
Eles serão bancados por recursos do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e especificam obras como reservatórios de água, redes coletoras de esgoto necessárias para a despoluição de rios, drenagem de águas fluviais e pavimento asfáltico.
No papel, todos estão devidamente esquadrinhados e orçados. São recursos milionários financiados pelo PAC 2 que precisam chegar de maneira mais rápida aos seus destinos.
O grande desafio abraçado hoje por Dilma será cumprir as promessas de Lula, desburocratizar procedimentos viciosos e agilizar a liberação desses recursos. A demora em tornar real essa trinca de deveres administrativos nós já conhecemos.
Na Retrospectiva de 2010, publicada hoje por O Diário, em vários meses, estão descritos os revezes na liberação dos recursos para a construção dos viadutos de Braz Cubas e Jundiapeba. Foram tantos, que as verbas federais para o projeto precisaram ser reposicionadas no orçamento de 2011.
O governo federal há de rever os caminhos, com cautela, para que os projetos sejam transparentes e seguros.
No relacionamento com o governo federal, Mogi das Cruzes e Região terão situação ímpar. Possuirá bancada no Congresso Nacional formada por cinco nomes, entre eles, o do já veterano Valdemar Costa Neto, um aliado inconteste do governo petista. Conta, ainda, com a voz do prefeito de Suzano, Marcelo Candido (PT).
A cena é, portanto, favorável a todo o Alto Tietê. E os resultados dependerão de como esses líderes vão afinar os passos e objetivos de forma a contemplar a página que começa a ser escrita hoje de maneira igualmente favorável a Mogi e Região.


Fonte: Diário online