Lula Marques/Folha
Com isso, retira-se do tabuleiro o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que ensaiava disputar a cadeira.
A deliberação foi comunicada num texto pendurado na página do partido na web.
Traz uma declaração da deputada Vanessa Grazziotin (AM), líder do partido:
“Tivemos várias reuniões, com a participação do Aldo Rebelo. E chegamos à conclusão de que vamos apoiar Marco Maia”.
Há dois dias, o petê Maia, já endossado pelo PMDB, pavimentara o caminho que deve levá-lo ao comando da Câmara ao obter a promessa de apoio do PP e do PR.
A adesão do PCdoB forra o pavimento com pedrinhas de brilhante. Menos pelo tamanho da bancada comunista, mais pela saída de Aldo de cena.
Aldo tricotava com outros dois pseudocandidatos: Sandro Mabel (PR) e Júlio delgado (PSB).
A tróica imaginava que, dividindo os votos do plenário, a disputa seria empurrada para um imponderável segundo turno.
O PR já cuidou de puxar a escada de Mabel. Agora, a deputada Graziottin joga a toalha por Aldo.
Resta Delgado, o último governista sublevado. O petismo e o Planalto operam para escanteá-lo, convertendo Marco Maia em candidato único.