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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Avança articulação a favor de ‘chapa única’ no DEM

Conforme noticiado aqui, reuniram-se em São Paulo, nesta segunda (14), caciques das duas alas que guerreiam pelo controle do DEM.
De um lado, José Agripino Maia (RN). Do outro, Marco Maciel (PE). Entre os dois, Jorge Bornhausen (SC), presidente de honra da legenda.
Puseram-se de acordo em relação a um ponto: o que mais convém à legenda é a composição de uma chapa única, que acomode os dois grupos.
Fora disso, seria aprofundado o racha e não restaria ao pedaço derrotado da legenda senão abandonar o navio.
Agripino é candidato declarado à presidência do DEM federal. Maciel, lançado por Bornhausen e pelo prefeito Gilberto Kassab, jamais assumiu a postulação.
Oficialmente, informou-se que qualquer um dos dois pode encabeçar a chapa. Mera delicadeza com Maciel. Favorito, Agripino deve prevalecer.
A negociação prossegue nesta terça (15). Haverá nova reunião, dessa vez sem Bornhausen e Maciel.
A dupla será representada por três ‘demos’: o deputado Eduardo Sciarra (PR) e os ex-deputados Roberto Brant (MG) e Índio da Costa (RJ).
Vão à mesa com Agripino e seu principal aliado, o novo líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA).
Neto tornou-se líder no início do mês. Prevaleceu numa disputa contra Sciarra. Foi o triunfo dele que conferiu a Agripino ares de favorito.
Agripino já dispunha do apoio da maioria dos cinco senadores do DEM. A exceção é Kátia Abreu (TO). A vitória de Neto deu-lhe maioria também na Câmara.
Tenta-se agora montar uma chapa que contemple essa correlação de forças. Algo que dê maioria ao grupo de Agripino, sem esmagar a ala de Bornhausen.
A eleição do novo comando do DEM ocorrerá em convenção marcada para 15 de março. No meio do tiroteio, encontra-se Gilberto Kassab. Terá de decidir o que pretende da vida.
Agripino e Neto esforçam-se para manter o prefeito paulistano e Cia. nos quadros do DEM. Kassab, porém, frequenta o noticiário como protagonista de movimentos erráticos.
Primeiro, acertou com o vice-presidente Michel Temer sua transferência para o PMDB.
Depois, abriu negociação com o governador pernambucano Eduardo campos, presidente do PSB.
Como se fosse pouco, passou a cultivar a ideia de criar um novo partido. Uma legenda que sirva de escada para uma futura fusão com o PMDB ou com o PSB.