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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Brasil negocia comercialização de urânio enriquecido

  Divulgação
O Brasil negocia a venda de urânio enriquecido para três países: China, Coreia do Sul e França.
Deve-se a revelação à repórter Marta Salomon. Baseando-se em dados extraídos de documentos oficiais, ela conta:
1. Os contatos com autoridades e empresários dos três países ocorreram no final da gestão Lula.
2. O resultado das abordagens foi registrado em relatório de viagem, um dos papéis manuseados pela repórter.
3. Entre os clientes potenciais estão 30 novas usinas nucleares em fase de construção na China.
4. Deseja-se exportar combustível atômico também para a multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo.
5. A abertura das negociações coincidiu com a conclusão de um estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil.
6. O estudo foi feito pela SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República) e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
7. O texto, ainda inédito, recomenda a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação.
8. Estima-se que o ingresso do Brasil nesse mercado pode render ao país faturamento anual de US$ 1,5 bilhão.
9. O urânio que o Brasil se dispõe a exportar presta-se à utilização pacífica, não militar.