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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Defensoria Pública atende 60 vítimas do desabamento e elucida seus direitos

Com o objetivo de auxiliar as vítimas do desabamento do prédio Real Class e buscar mecanismos conjuntos que possam garantir seus direitos, a Defensoria Pública do Estado do Pará recebeu no auditório do prédio sede os moradores das residências e edifícios próximos.

De acordo com a Coordenadora de Políticas Cíveis da Defensoria Pública, Rossana Parante, “a Defensoria Pública está se colocando à disposição de todas as pessoas que não têm condições de pagar um advogado particular, defendendo-as, judicialmente e extrajudicialmente, além de resguardar dessas pessoas os seus direitos que estão sendo violados”. E alertou: “A situação é grave e precisamos agir de forma rápida, porém com muita paciência e persistência”.
As 60 (sessenta) pessoas que estiveram presentes na reunião preencheram um relatório explicando a real condição em que se encontram cada família. Desta forma, a Defensoria irá acompanhar, separadamente, cada situação, elaborando as medidas judiciais cabíveis, de acordo com as informações preenchidas no material.
O Defensor Público Rodrigo Cerqueira explicou que a Defensoria Pública irá tomar as medidas emergenciais, como garantir que as vítimas do desabamento permaneçam nos hotéis. “Isto é importante por que a Defesa Civil ainda não fez a liberação, formalmente, das residências e prédios interditados”, destacou.
“A reunião de hoje foi fundamental para elucidar os direitos dessas pessoas, colher dados pessoais e provas da situação, levantando assim, os prejuízos de cada morador para que a Defensoria Pública possa judicialmente garantir os seus direitos”, ressaltou Rodrigo Cerqueira.
A moradora vizinha ao prédio e vítima de desabamento que pediu para ser chamada apenas de Maria, elogiou a iniciativa da Defensoria Pública do Estado, pois segundo ela, conseguiu unir uma grande quantidade de moradores. “Nós estamos pela primeira vez aqui, unidos depois da tragédia. Por isso, esse encontro é muito importante, pois precisamos estar organizados em conjunto, na busca pelos nossos direitos”.
“É uma forma de mostrar que quem busca seus direitos poderá garanti-los”, comemorou esperançosa a moradora Sônia Maria.
Matéria: Andressa Ferreira
Fotos: Kim Figueiredo