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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gasolina comum no Brasil acaba em 2014


Fim da gasolina comum
Até 2014 não haverá mais gasolina comum no Brasil.
A regra, definida por meio de resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustível (ANP), obrigará toda gasolina comercializada no país a ser aditivada.
O objetivo é reduzir as emissões e preservar os Motores dos veículos, que hoje estão sujeitos a depósitos de partículas sólidas que se formam no combustível.
Laboratório de motores
No caminho do sucesso da medida, no entanto, há um problema tecnológico a ser resolvido.
Em função das características da gasolina distribuída no país, misturada com 20 a 25 por cento de etanol, muitos dos aditivos usados podem ser ineficazes, chegando, em alguns casos, a terem ação contrária a prevista, contribuindo para a formação de depósitos, em vez de atuarem como detergentes.
Para testar a ação desses aditivos e permitir seu aprimoramento, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) está montando um Laboratório de Motores, com o investimento de R$ 5,07 milhões, bancados pela Petrobras, por meio da cláusula de investimentos em P&D da ANP.
O prazo de implantação do projeto, contratado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), é de dois anos, estando prevista a sua inauguração no segundo semestre de 2012.
O novo laboratório testará motores de ciclo Otto, usado na maioria dos veículos leves.
Pesquisas sobre combustíveis e motores
Além do suporte às pesquisas voltadas para adequação dos aditivos da gasolina comercial, o espaço servirá a várias outras pesquisas.
"O laboratório será fundamental para uma série pesquisas em diferentes áreas do INT, envolvendo energia, corrosão, biocombustíveis e catálise, fechando o ciclo de vários estudos em curso," revela a engenheira Valéria Said Pimentel, gerente da área de Engenharia de Avaliações do INT.
Entre os equipamentos haverá um dinamômetro de bancada, para avaliar a potência dos motores, e uma bancada para monitorar as emissões gasosas. O serviço poderá ser utilizado por todos os fabricantes de combustíveis e motores.
No último dia 17 de janeiro, os técnicos do INT participaram de uma reunião do grupo de trabalho Aditivos em Combustíveis, onde discutiram com especialistas da ANP, Petrobras, montadoras, distribuidoras e outras instituições de pesquisa, a adaptação da norma internacional existente para os testes com a gasolina brasileira.